De fuscas a kombis, brasiliense vende minicarros para todo o Brasil
Alessandro Santos iniciou negócio de minicarros em 2017. Atualmente, vive apenas da venda das miniaturas
atualizado
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Depois de trabalhar 10 anos como corretor de imóveis e cinco como operador de máquinas, Alessandro Santos, 42 anos, resolveu começar a produzir minicarros, em 2017. O mecânico, que tem afinidade na área desde mais novo, deixou o emprego convencional assim que o negócio deu certo. Atualmente, ele vive das encomendas, que vêm do Brasil inteiro — e até de fora.
“Sempre gostei de colocar a mão na massa, desmontar e montar as coisas. Já depois de mais velho, finalmente tive a oportunidade de começar a fazer os minicarros. Quando tudo começou a dar certo, já saí do meu trabalho e comecei a viver apenas disso”, explica,
Feitos de fibras de vidro, os minicarros são movidos a motores semelhantes aos usados em quadricículos. Alessandro conta que as vendas dos automóveis em miniatura começaram a decolar em 2018, momento em que o trabalho foi muito divulgado. Na época, ele foi chamado para dar entrevistas em diversos veículos jornalistícos, o que deu resultado. Logo, ele resolveu largar o emprego e viver da empresa, chamada de Pardal Mini Veículos.
Os carros podem chegar a ser vendidos por até R$ 30 mil, o que também depende do modelo de cada um. O mecânico leva cerca de 20 a 30 dias para produzir cada um, mas explica que, no início, levava até três meses. A oficina dele fica em casa, em Arniqueiras. Entre os carrinhos mais pedidos, estão as réplicas do Ford Maverick e Kombis.
“Já vendi para o Brasil todo. Todo estado que você for, tem um carrinho meu. Já teve até uma encomenda para os Estados Unidos. Agora estou com mais uma para lá [EUA].”
Alessandro costuma frequentar diversos eventos automotivos, principalmente aqueles que reúnem os amantes de carros antigos. Ele leva as miniaturas, que sempre acabam sendo um sucesso. Nas redes, o trabalho também divulgado.
No momento, o mecânico trabalha em um trem em miniatura, que vai comportar cerca de 20 pessoas — este será para a própria coleção. Também entre as encomendas atuais, Alessandro conta que trabalha em um minitrio elétrico. “No próximo carnaval, você provavelmente vai ver um minitrio elétrico por aí”, conta com entusiasmo.