De chorar. Cebola e energia elétrica puxaram a inflação no DF em 2015. Índice fechou em 9,67%
Combustíveis e passagens de ônibus também estão entre os itens que mais pesaram no bolso do brasiliense
atualizado
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O Distrito Federal fechou 2015 com uma inflação oficial acumulada de 9,67%, abaixo do índice nacional, que ficou em 10,67%. Isso não significou, entretanto, um refresco no bolso do brasiliense, que chegou a pagar até 64% mais por alguns produtos, como a cebola, que liderou o ranking dos itens que mais subiram de preço no ano passado.
A energia elétrica, com alta de 56,43%, passagens de ônibus (33,33%) e combustíveis (19,75%) também pressionaram o orçamento dos moradores da capital do país. Apesar de alto, o Indíce de Preços ao Consumidor (IPCA) registrado no DF foi o terceiro menor entre as 13 capitais pesquisadas pelo IBGE, ficando acima apenas de Belo Horizonte e Vitória. A campeã na alta dos preços foi Curitiba, com aumento de 12,58%.
De acordo com os números divulgados nesta sexta-feira (8/1) pelo IBGE, em dezembro, a inflação oficial do DF ficou em 1,21%. O índice geral do ano passado ficou bem acima do registrado em 2014, que foi de 6,29%
Além da cebola, repolho (52,51%) e açúcar cristal (46%) foram os outros itens de alimentação que mais subiram. Para quem costuma fazer as refeições em casa, o aumento nas despesas chegou a 13,68% em 2015. Já para os brasilienses que se alimentam fora da residência, o índice ficou um pouco menor: 9,94%.
Mas se andar de ônibus ou abastecer o carro ficou mais caro, viajar de avião saiu mais em conta. O preço das passagens aéreas fechou 2015 com queda de 24.16%.
O IPCA se refere à alta de preços que afeta famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos e abrange 11 das principais regiões metropolitanas do país (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília), além de Goiânia e Campo Grande.
Brasil
Com o número de dezembro, o IPCA de 2015 encerrou os 12 meses do ano com alta acumulada de 10,67%, resultado 4,16 ponto percentual acima do teto da meta inflacionária fixada pelo Banco Central, de 6,5%. A taxa de 2015 é a maior desde 2002, quando atingiu 12,53%.
Em 2014, o IPCA fechou o ano em 6,41%, ficando abaixo do centro da meta fixada pelo Banco Central, de 6,5%. A inflação de 2014 já havia sido a mais alta desde 2011.