Chama “eterna” do Panteão se apaga por falta de manutenção
O local foi interditado em setembro por conta de um vazamento de gás. Secretaria de Cultura contratará empresa para fazer o reparo
atualizado
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Nem a chama eterna do Panteão da Pátria Tancredo Neves resiste à crise do Distrito Federal. Desde setembro, o fogo que representa o amor incondicional ao país está apagado. O motivo é um vazamento de gás. O local precisou ser interditado pela Defesa Civil para a realização de perícia e reparação do problema. Mas, por enquanto, não há previsão para o conserto.
A manutenção do Panteão é responsabilidade da Secretaria de Cultura do DF. Ao Metrópoles, a pasta informou que “o processo para a contratação deste serviço demanda mão de obra específica e, neste momento, a Subsecretaria do Patrimônio Cultural finaliza pesquisas com empresas especializadas para proceder com a reparação”.
Abandono
O monumento, tombado em 2007 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), tem sofrido com a falta de manutenção. Mármores soltos e lixo são problemas recorrentes no espaço cultural.
Com relação aos mármores, a secretaria diz que o problema já foi informado ao Iphan, que precisa liberar um parecer para que os reparos sejam feitos. Sobre o lixo, o órgão diz que uma equipe faz, diariamente, a limpeza do local, mas a própria população não contribui para que se mantenha conservado.
Inaugurado em 7 de Setembro de 1986, o monumento fica na Praça dos Três Poderes e homenageia heróis brasileiros. No acervo, obras permanentes, como o Mural da Liberdade, de Athos Bulcão; o Painel da Inconfidência Mineira, de João Câmara; o Vitral, de Marianne Perretti e o Livro de Aço dos Heróis Nacionais.