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Cinco casas modernistas para visitar em São Paulo

Casas modernistas assinadas por Lina Bo Bardi, Jorge Zalszupin, Gregori Warchavchik e Vilanova Artigas podem ser visitados em São Paulo

atualizado

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Nelson Kon
casa de vidro
1 de 1 casa de vidro - Foto: Nelson Kon

O arquiteto Oscar Niemeyer, símbolo da arquitetura moderna Brasileira, construiu apenas uma casa em São Paulo – que está aberta a visitação até 4 de dezembro. Espalhadas pela cidade, no entanto, há diversas casas modernistas projetadas por importantes nomes da arquitetura.

Aliás, a primeira casa moderna do país foi construída na capital paulista ainda na década de 1920. O projeto é do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik.

O Metrópoles selecionou cinco residências modernistas para você visitar:

Casa Modernista

Em 1925, o arquiteto Gregori Warchavchik escreveu o manifesto “Acerca da Arquitetura Moderna”, propondo novos alicerces para a construção brasileira. Coube a ele, três anos mais tarde, construir a primeira casa modernista do país para morar com a família. Diferente das residências projetadas até então, cheias de adornos, a construção valoriza linhas retas e volumes prismáticos. O jardim tropical, que circunda a casa, foi desenhado por sua esposa, Mina Klabin.

Rua Santa Cruz, 325, Vila Mariana. Ter./dom, 09h/17h. Grátis. Site: www.museudacidade.prefeitura.sp.gov.br/sobre-mcsp/casa-modernista/

Casa Vilanova Artigas

A casa foi a segunda morada do arquiteto João Batista Vilanova Artigas, autor do prédio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) e do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, mais conhecido como Morumbi. Além das linhas retas e da predominância das cores primárias vermelho e azul, a residência prevê uma integração maior entre os cômodos. Do escritório do arquiteto, por exemplo, ela conseguia ver a sala e praticamente tudo que acontecia. Para a casa onde viu seus filhos crescerem, Artigas não desenhou entrada ou quarto de serviço – algo incomum para habitações de classe média da época. Empregados e moradores habitavam o mesmo ambiente e usavam a mesma entrada.

Rua Barão de Jaceguai, 1151 – Campo Belo. Qua./dom.: 12h/17h. @casaartigas

Casa de Vidro

A residência, que fica no ponto mais alto do bairro do Morumbi, foi o primeiro projeto construído pela arquiteta Lina Bo Bardi. A presença marcante da Mata Atlântica na região na época de sua construção, entre 1949 e 1951, fez com que a arquiteta privilegiasse o uso de vidro para que a paisagem natural fizesse parte da grande sala. Casada com marchand e historiador da arte Pietro Maria Bardi, que foi diretor do Masp, o casal viveu na residência por mais de 40 anos. Atualmente a construção serve de sede do Instituto Bardi, que cuida da memória e preservação do legado de Lina e Pietro. Quem visitar a casa, além de se deslumbrar com o jardim e a construção, poderá ver móveis desenhados pela arquiteta e itens da coleção de mobiliário e de arte do casal.

Rua Gen. Almério De Moura, 200 – Morumbi. Qui./sáb., 10h,11h30, 14h,15:30. R$ 50,00. Site: https://portal.institutobardi.org

Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

Rodeada por um parque de mais de 75.000 m2, está a casa onde morou o engenheiro Oscar Americano e sua esposa, Maria Luísa, e hoje abriga a fundação que leva o nome do casal. As linhas retas e modernas do projeto desenhada pelo do arquiteto Oswaldo Arthur Bratke, em 1952, contrastam com o acervo composto por mobiliário, prataria, porcelana, tapeçaria e arte sacra do século XVIII. No subsolo, com vista para o jardim, funciona o Salão de Chá, que serve de terça a domingo  brunch (R$ 96,00) e chá da tarde (R$ 86,00). Nos últimos anos, a programação tem investidos em concertos de músicas clássicas. O programa de 2022 foi planejado pelo pianista Eduardo Monteiro.

Av. Morumbi, 4077. Ter./dom.: 10h/17h30. R$ 20. Site: fundacaooscaramericano.org.br/

Casa Museu Zalszupin

Da rua praticamente não se vê a casa do arquiteto e designer Jorge Zalszupin. A fachada branca e de linhas retas está totalmente aninhada na vegetação que a rodeia. A casa foi projetada pelo próprio arquiteto, em 1960, para viver com a família. Em 2020, após a morte de Zalszupin, a ETEL, empresa responsável pela reedição das peças de mobiliário do designer, transformou a casa em um espaço cultural. Em parceria com a galeria Almeida&Dale, são promovidas exposições, palestras, aulas e pesquisas.

Rua Doutor Antônio Carlos de Assumpção, 134 – Jardim Paulistano . Grátis. Agendamento pelo site: https://www.casazalszupin.com.

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