CRM-DF cassa registro de ginecologista condenado por abuso sexual
Lauro Estevão Vaz Curvo foi condenado após abusar de duas pacientes em consulta. Pena aplicada pelo STJ foi de 5 anos e 11 meses de reclusão
atualizado
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O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) cassou o registro profissional do ginecologista Lauro Estevão Vaz Curvo, condenado em 2016 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após ter abusado sexualmente de duas pacientes.
De acordo com o processo, o médico já havia sido demitido por fatos semelhantes quando era capitão médico do Exército. Ainda assim, ele voltou ao serviço público, como ginecologista do Centro de Saúde 1 de São Sebastião.
Entre 2009 e 2010, Lauro foi acusado por duas pacientes de tocá-las de forma indevida durante os exames clínicos. Ele foi condenado em primeira e segunda instâncias em 2013, mas recorreu ao STJ.
A condenação foi confirmada pela Sexta Turma do STJ, mas os ministros reduziram a pena total de seis anos e seis meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, para cinco anos e 11 meses.
À época do julgamento, a defesa alegou que perda do cargo deveria ser revista, já que o réu “possui plena capacidade de exercer a medicina em seus demais ramos, de forma que não fique em contato íntimo com paciente do sexo feminino”.
A reportagem tenta contato com a defesa de Vaz Curvo. O espaço está aberto para futuras manifestações.