Crise dos combustíveis: GDF suspende consultas e cirurgias marcadas
A medida, segundo a Secretaria de Saúde, faz-se necessária para enfrentar o período de crise gerado pela greve dos caminhoneiros
atualizado
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A continuidade da paralisação dos caminhoneiros forçou a Secretaria de Saúde a tomar medidas drásticas para garantir o estoque de medicamentos, materiais médico-hospitalares e insumos da rede pública no próximo fim de semana.
De sábado (26/5) até segunda-feira (28), vão ter prioridade os casos de urgência e emergências nos hospitais de todo o Distrito Federal. As unidades básicas de saúde (UBS) ficarão fechadas, e as consultas ambulatoriais em hospitais e policlínicas serão suspensas.A suspensão também vale para cirurgias e procedimentos agendados nesses dias. A remarcação será feita na primeira oportunidade. Não há prejuízo para cirurgias de urgência. A Saúde determinou também que o transporte de pacientes para exames seja feito apenas em casos de urgência. Além disso, veículos para serviços administrativos não deverão rodar até segunda-feira (28).
Os servidores das referidas áreas serão realocados para os atendimentos de urgência e emergência e demais serviços ininterruptos. Para isso, os superintendentes das Regiões de Saúde devem adaptar serviço e mão de obra, a fim de que garantir o melhor atendimento possível à população.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por sua vez, mantém a prestação do serviço nas ocorrências graves de emergência. Se encontrar dificuldade nos serviços hospitalares, deve dar início ao protocolo de crise. As ambulâncias só tem combustível para rodar até o fim de sábado (26).
Outra preocupação é em relação às caldeiras que aquecem a água nas unidades de saúde. Segundo a secretaria, o óleo usado nos equipamentos pode acabar na terça-feira (29).
A determinação foi acordada entre o secretário de Saúde, Humberto Fonseca; secretários-adjuntos de Saúde; a subsecretária de Infraestrutura, Liliane Menegotto; os superintendentes das Regiões de Saúde; o diretor-geral do Complexo Regulador, Sandro Rodrigues; e o diretor do Samu, Newton Batista.