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Crianças que tiverem laudo de comorbidade seguirão com aulas remotas

Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, disse que não basta a declaração dos pais sobre a comorbidade dos alunos

atualizado

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Volta às aulas presenciais no DF
1 de 1 Volta às aulas presenciais no DF - Foto: Reprodução/ Vídeo

A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, disse, durante coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (29/10) que somente crianças que tiverem laudos médicos comprovando a existência de comorbidade poderão continuar as aulas em modo remoto. As atividades presenciais em escolas públicas do DF serão retomadas na próxima quarta-feira (3/11), depois do feriado de Finados.

“É preciso de um laudo, que o médico diga que aquela criança está impossibilitada de frequentar a escola por risco de morte”, diz Hélvia Paranaguá.

As secretarias de Saúde e de Educação do Distrito Federal publicaram, nesta sexta-feira (29/10), uma portaria conjunta no Diário Oficial do DF (DODF) confirmando o retorno 100% presencial às aulas nas escolas da rede pública da capital. Até agora, os colégios públicos estavam em modelo híbrido.

Além das crianças com comorbidade, há possibilidade de manter a oferta da modalidade remota para pessoas – estudantes, profissionais de educação ou colaboradores – que estiverem em isolamento por causa da Covid ou de quarentena em decorrência de contato próximo com caso confirmado da doença.

Confira a íntegra da publicação:

DODF 204 29-10-2021 INTEGRA-páginas-17-18 by Marc Arnoldi on Scribd

O anúncio do retorno ao ensino presencial havia sido feito em 21/10 pela secretária de Educação. Na última terça-feira (26/10), o governador Ibaneis Rocha (MDB) confirmou a medida. Segundo Ibaneis, a decisão foi tomada com base na queda dos índices de transmissão da Covid-19 e no avanço da vacinação. “Sabemos que teremos resistências, principalmente por causa dos sindicatos, mas nós temos certeza de que estamos no caminho certo”, destacou.

“Quando pregaram lá atrás que o retorno às aulas matariam as crianças e os professores, ficou provado, depois de quase 90 dias de aula presencial, que ninguém morreu por conta disso. Tá na hora de dar um passo adiante e avançar, porque pensamos nas nossas crianças. Temos de tê-las em sala de aula, evitando a evasão escolar, que aumentou muito nos últimos períodos”, acrescentou  o emedebista.

As aulas na rede pública do DF foram suspensas em 11 de março de 2020, como forma de diminuir o avanço da Covid-19. O regresso parcial começou a partir de 5 de agosto deste ano, com uma parte dos estudantes em casa e outra na escola.

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