Crianças com comorbidade deverão ter laudo médico para vacinar no DF
No momento da vacinação, toda criança acompanhada da mãe, pai ou responsável, deverá apresentar documento de identidade ou cartão de vacina
atualizado
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Crianças de 5 a 11 anos com comorbidade deverão apresentar laudo que comprove a condição clínica na hora se vacinar contra a Covid-19 no Distrito Federal. A informação foi dada pela Secretaria de Saúde em coletiva de imprensa, na tarde desta quinta-feira (13/1).
No momento da vacinação, toda criança acompanhada da mãe, pai ou responsável, deverá apresentar documento de identidade e/ou caderneta de vacinação. Haverá em cada região de saúde um médico para retaguarda na ocorrência de Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV) Grave.
Ao ser questionado sobre a necessidade de laudo médico para crianças com outras condições, como síndrome de Down, o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, disse apenas que é preciso “usar o bom senso”.
Veja a lista de comorbidades inclusas como prioritárias:
Vacinação de crianças começa domingo (16/1)
O Distrito Federal dará início, no próximo domingo (16/1), à campanha de vacinação contra a Covid-19 de crianças com 16,3 mil doses da vacina Pfizer. Serão 11 pontos exclusivos para imunização pediátrica, que funcionarão das 8h às 17h.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o DF espera receber um total de 56.234 doses pediátricas em janeiro. No próximo mês, devem chegar à capital mais 94.536 doses. E, em março, são esperadas mais 109.434 doses da vacina para crianças.
Veja o cronograma de janeiro:
- 1ª Entrega: 14/01/2022: 16.300 doses
- 2ª Entrega: 20/01/2022: 23.634 doses
- 3ª Entrega: 27/01/2022: 16.300 doses
Locais de vacinação
Podem se vacinar crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiência permanente ou sob a tutela do Estado; e crianças sem comorbidades com 11 anos completos. Para esses públicos, serão 10 mil doses disponíveis em 11 pontos fixos. Veja, abaixo, os locais de vacinação:
As outras 6,3 mil doses vão para a campanha itinerante, que atenderá crianças portadoras de deficiência permanente com dificuldade de locomoção, crianças institucionalizadas e crianças vinculadas à instituições sociais e/ou de saúde. As equipes de Saúde da Família (eSF) se deslocarão para as instituições e para casas dos pequenos que tiverem dificuldade de locomoção, a partir de segunda-feira (17/1).
No entanto, a Secretaria de Saúde ainda não informou de que forma ocorrerá o serviço móvel. A reportagem questionou a pasta sobre o assunto e aguardava resposta até a publicação deste conteúdo. O espaço segue aberto para o esclarecimento.