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Criança picada por escorpião no DF melhora, mas segue em estado grave

Segundo família, tratamento tem apresentado bons resultados, mas menino ainda segue em coma e internado em UTI

atualizado

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1 de 1 Menino - Metrópoles - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Vítima de uma picada de escorpião, o pequeno Thomas Caitano Ribeiro, de 2 anos, apresentou melhora do quadro de saúde após iniciar o tratamento de ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea). Segundo a família, o quadro de saúde dele ainda é grave e há risco de vida.

Thomas foi picado enquanto dormia em casa, em Arniqueira (DF), na madrugada de domingo (1º/1). O veneno do escorpião comprometeu o funcionamento do coração do menino, além de outras funções do corpo.

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Escorpião que picou criança
Pequeno tem apenas 2 anos
Menino está em estado grave
No momento do acidente, a família já estava dormindo
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Thomas Caitano Ribeiro

Arquivo pessoal
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Escorpião que picou criança

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Pequeno tem apenas 2 anos

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Menino está em estado grave

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No momento do acidente, a família já estava dormindo

Arquivo pessoal

“O veneno atingiu o coração primeiro. O coraçãozinho dele estava muito fraquinho”, disse a mãe Thomas, Adriana Caitano.

O pequeno precisou receber medicamentos para regularizar os batimentos.

Segundo médicos, os resultados foram positivos e a medicação para o coração pode ser suspensa. Os pulmões, que estavam encharcados na internação, estão limpos. A pressão chegou a baixar, mas foi regularizada. Thomas também sofreu uma pequena coagulação. Mas o quadro foi estabilizado após uma transfusão. Os rins estavam comprometidos, mas também apresentaram melhora.

Esperança

A melhora é um sopro de esperança para a família, mas o menino ainda está em coma induzido. “Basicamente, o quadro ainda é grave e há risco”, afirmou Adriana.

Segundo ela, no dia da picada, mesmo com o choro do filho, o pai de Thomas teve a preocupação de procurar qual foi bicho responsável pela ferroada. Ter descoberto e levado o escorpião foi fundamental para o tratamento.

Além disso, a família levou o menino diretamente para o rede pública, que é referência para o tratamento. Thomas foi levado em 20 minutos para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

O menino só não ficou internado no local, porque a UTI estava interditada por conta das chuvas. Por isso, precisou ser transferido para o Hospital Brasília, em Águas Claras.

Após o incidente, a Vigilância Sanitária foi até a casa e encontrou outro escorpião.

Quem chamar?

A Vigilância Ambiental deve ser acionada em caso de surgimento de escorpiões, aranhas, lagartas e lacraias pelos números 160 e 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.

Ao receber a ligação ou e-mail, os técnicos da Vigilância Ambiental fazem o agendamento da inspeção. No momento da ligação, são passadas orientações ao morador, indicando como proceder enquanto a inspeção não é realizada.

Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais, com busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. Ou seja, a equipe da Vigilância Ambiental faz a captura, o monitoramento e a identificação do bicho e das condições do local onde ele foi encontrado, repassando à população medidas preventivas e de controle de escorpiões, aranhas, lagartas e lacraias.

Se o problema for com abelhas, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo telefone 193. Se o animal for uma serpente, é preciso chamar o Batalhão de Polícia Ambiental, da PMDF, pelo 190.

Embora a Vigilância Ambiental não faça captura de abelhas e cobras, cabe ao órgão a orientação e a educação da população sobre os cuidados de prevenção para evitar acidentes com tais espécies.

Neste ano, a Vigilância Ambiental recebeu 1,2 mil solicitações de inspeções ou retirada de animais peçonhentos.

Atendimento na rede pública

Em caso de acidentes com animais peçonhentos, o paciente deve procurar o mais rápido possível a emergência do hospital regional ou UPA mais próxima para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível.

Outro lado

O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde sobre a situação da UTI do HRT. O espaço segue aberto para eventuais manifestações da pasta.

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