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Criança atropelada por motorista bêbado em Ceilândia consegue UTI

Ester Isabely, 10 anos, está internada no Hospital de Base com outras 3 vítimas, em estado grave. Maria Eduarda, também 10, recebeu alta

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Ana Karolline Rodrigues
Crianças atropeladas 4
1 de 1 Crianças atropeladas 4 - Foto: Ana Karolline Rodrigues

Ester Isabely, 10 anos, uma das cinco meninas atropeladas no domingo (22/5) em Ceilândia, deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) na tarde desta segunda-feira (23/5). Segundo familiares, a menina estava no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas, devido à gravidade do caso, foi transferida para o Base, onde aguardava até o início do dia por uma vaga na ala especializada.

As vítimas são primas e, duas delas, irmãs. Na mesma unidade estão Ana Julia e Bruna Raquel, ambas com 6 anos, e Sofia Valentina, 4. Todas chegaram ao hospital em estado grave após serem atropeladas por Francisco Manoel da Silva, 53 anos. Ele estava dirigindo sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em alta velocidade e após ingerir bebida alcoólica.

Maria Eduarda, 10, estava internada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas recebeu alta na tarde desta segunda-feira.

Entenda o caso

Após cometer o crime, Francisco tentou fugir, mas foi detido por um grupo de motoboys que presenciaram o atropelamento. Ele recebeu voz de prisão e foi levado para a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro). Conforme divulgou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o condutor estava bêbado “por laudo de constatação” confirmado pelo Instituto Médico-Legal (IML). Trata-se de um exame atestado mediante sinais claros de embriaguez, mesmo quando há recusa da parte em assoprar o bafômetro.

Revoltados, populares tentaram linchar e agredir Francisco, mas a PMDF chegou a tempo de evitar.

Vídeo. Motorista que atropelou crianças leva capacetada: “Cê é louco?”

Moradores da região testemunharam o momento em que um motorista embriagado atingiu as vítimas. Francisco Lima, de 71 anos, aposentado, mora na casa em frente ao local. Segundo ele, o barulho do impacto do corpo das crianças no carro é indescritível. “Quando saí para ver o que havia acontecido, entrei em desespero. As crianças estavam jogadas próximo ao bueiro, no canteiro. Outra havia sido arremessada a metros da faixa de pedestre. Foi uma das coisas mais horríveis que já vi”, disse o homem, emocionado.

6 imagens
Motorista estava embriagado no momento do acidente na faixa de pedestre
As vítimas têm entre 4 e 10 anos
Francisco Lima disse que ouviu o barulho das crianças sendo atingidas pelo carro
O motorista que atropelou cinco crianças em Ceilândia não tinha carteira de motorista e dirigia alcoolizado quando o acidente aconteceu
Objetos das vítimas ficaram no asfalto
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Local onde cinco crianças foram atropeladas, no domingo (22/5), em Ceilândia

Hugo Barreto/Metrópoles
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Motorista estava embriagado no momento do acidente na faixa de pedestre

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As vítimas têm entre 4 e 10 anos

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Francisco Lima disse que ouviu o barulho das crianças sendo atingidas pelo carro

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O motorista que atropelou cinco crianças em Ceilândia não tinha carteira de motorista e dirigia alcoolizado quando o acidente aconteceu

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Objetos das vítimas ficaram no asfalto

Hugo Barreto/Metrópoles

Conforme relatou Mariane Marques, de 14 anos, vizinha de Francisco, foi impossível não se assustar com o acidente. “Quando ouvi o barulho, corri para a rua e me deparei com a cena. Lamentável. As crianças estavam jogadas pelo local. Uma deles estava com a cabeça sangrando, outra parecia que tinha quebrado a perna e todas estavam inconscientes. Foi assustador. Espero que elas fiquem bem”, relembra.

A reportagem entrou em contato com a mãe de duas das vítimas. Diná Ester Rodrigues, 24 anos, disse que o grupo de cinco meninas seguia para um parquinho próximo de casa quando foram atingidas pelo veículo. Elas estariam acompanhadas de um primo de 15 anos, que não foi ferido. “O carro pegou todas, porque elas estavam grudadas. Tinha um primo de 15 anos junto, mas ele estava na outra ponta e não foi atingido”, diz. Diná relata que, quando chegou ao local, “a sensação foi a mesma de todo mundo ali: desespero”.

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