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Creche onde professor abusava de crianças sofre ameaças de incêndio

Ronaldo Santos de Novaes, 36 anos, o “Tio Roni”, foi preso sob acusação de abusar sexualmente de crianças de 1 a 5 anos

atualizado

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Brasília (DF) 06/08/24 Estrutura física da Creche Soletrar, em Itapoã, onde o então sócio, Ronaldo Santos de Novaes, abusava de crianças. Ronaldo foi preso ontem, segunda-feira, após expedição mandado de prisão preventiva Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
1 de 1 Brasília (DF) 06/08/24 Estrutura física da Creche Soletrar, em Itapoã, onde o então sócio, Ronaldo Santos de Novaes, abusava de crianças. Ronaldo foi preso ontem, segunda-feira, após expedição mandado de prisão preventiva Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto - Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)

A creche no Itapoã onde um professor foi preso sob a acusação de estuprar crianças tem enfrentado ameaças após a repercussão da notícia na tarde desta terça-feira (6/8). Segundo apurou o Metrópoles, além dos recorrentes xingamentos, algumas pessoas ameaçaram atear fogo no espaço. O pai de uma das vítimas, revoltado, chegou a ir ao local para tentar agredir o suspeito, identificado como Ronaldo Santos de Novaes, 36 anos, o “Tio Roni”. No entanto, ele encontra-se preso desde segunda-feira (5/8).

A diretora da creche contou à reportagem como era o dia a dia do professor acusado na instituição e garantiu que ele não levantava suspeitas.

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O pai de uma das vítimas, revoltado, chegou a ir ao local para tentar agredir o suspeito, identificado como Ronaldo Santos de Novaes
A diretora da creche contou  à reportagem como era o dia a dia do professor acusado na instituição e garantiu que ele não levantava suspeitas
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Além dos recorrentes xingamentos, algumas pessoas ameaçaram atear fogo no espaço

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O pai de uma das vítimas, revoltado, chegou a ir ao local para tentar agredir o suspeito, identificado como Ronaldo Santos de Novaes

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A diretora da creche contou à reportagem como era o dia a dia do professor acusado na instituição e garantiu que ele não levantava suspeitas

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Segundo a diretora, que preferiu não ser identificada, o homem era, inicialmente, sócio da creche, mas foi desligado após a primeira denúncia, feita no final de 2022. “Foi uma surpresa quando soubemos do caso. Não tinha como desconfiar, pois ele é casado e pai de dois meninos”, afirmou.

Desde então, de acordo com a diretora, ele encontra-se afastado de suas funções na instituição de ensino infantil. Após a denúncia, a escolinha diz ter oferecido apoio aos pais, inclusive incentivando-os a formalizar queixa na polícia. “Todo mundo foi pego de surpresa”, disse a mantenedora.

 

Aulas de dança e violão

Além de dar aulas de violão na creche, o acusado era professor de dança em aulas extracurriculares para pais, realizadas após o expediente. Ele chegava para trabalhar às 6h30 e saía às 18h30, ficando sozinho na creche após esse horário para ministrar as aulas de dança. “Ele demonstrava ser muito proativo, ajudando na cozinha e nas aulas de dança.”

A creche, que foi inaugurada durante a pandemia,  está atualmente em processo de regularização na Secretaria de Educação.

Entenda o caso

Como o Metrópoles revelou, uma criança de apenas 5 anos abusada revelou que o autor oferecia “desafios” para as crianças.

A mãe da criança conta que registrou a denúncia em dezembro de 2023. Ela estava com o filho em um supermercado que fica em frente à escola onde o menor estudou. Ao ver a creche, o menino contou para a mãe que o professor costumava passar um “desafio” para as crianças.

A mãe questionou o que seria esse desafio, momento em que o garoto explicou que “o tio passava suco no pinto dele, tampava os olhos da criança e mandava ela lamber”. A mulher perguntou se o filho participou e ele disse que sim, pois tinha que obedecer o professor.

Uma outra criança, de 3 anos, também contou para o pai que o ” tio Roni passou o pipiu no bumbum” dele. O menino chegou a dizer a mesma coisa em casa por ao menos três vezes.

Após os abusos, o menor começou a ter baixo rendimento na escola, ficando agitado durante todo o dia. Diante dos fatos, a família resolveu registrar ocorrência e tirar a criança da creche. O caso é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).

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