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CPI na CLDF: deputado requer oitiva de oficial reformado da Marinha que esteve no 8/1

Capitão-de-mar-e-guerra reformado da Marinha participou de ato golpista, em 8 de janeiro de 2023, e acabou demitido dois dias depois

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Vilmar José Fortuna. capitão da Marinha, em ato golpista que destruiu prédios públicos na Esplanada dos Ministérios no domingo. Ele posa ao lado de sua esposa, ambos sorrindo, enquanto Congresso Nacional é invadido atrás - Metrópoles
1 de 1 Vilmar José Fortuna. capitão da Marinha, em ato golpista que destruiu prédios públicos na Esplanada dos Ministérios no domingo. Ele posa ao lado de sua esposa, ambos sorrindo, enquanto Congresso Nacional é invadido atrás - Metrópoles - Foto: null

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), recebeu requerimento para convocação do capitão-de-mar-e-guerra reformado Vilmar José Fortuna (foto em destaque), que participou dos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. O pedido para ouvi-lo partiu do deputado distrital e integrante do colegiado Gabriel Magno (PT).

Vilmar José Fortuna é ex-assessor do Ministério da Defesa. Ele acabou demitido, em 10 de janeiro, após a coluna de Guilherme Amado noticiar que o capitão estava em frente ao Congresso Nacional durante a tentativa de golpe bolsonarista, com invasão às sedes dos Três Poderes e depredação do patrimônio público.

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Manifestantes invadem Congresso Nacional e destroem parte inferior do gramado, entrando em confronto com a polícia - Metrópoles
Terroristas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília
Cavalaria tenta impedir atos de vandalismo e invasão de manifestantes
Baderneiros destruíram bens móveis e imóveis
Manifestantes bolsonaristas invadem a Esplanada dos Ministérios e promovem atos de vandalismo e terrorismo em prédios públicos
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Atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023

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Policiais agem contra invasores na frente do Congresso

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Centenas de pessoas acabaram presas nas manifestações

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Manifestantes depredaram prédios públicos na esperança de um golpe

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O militar reformado foi alvo de busca e apreensão, no âmbito da 8ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 17 de março.

“A participação de Vilmar José Fortuna nos atos golpistas é notória […]. Capitão-de-mar-e-guerra reformado da Marinha e ocupante de cargo de assessor no Ministério da Defesa desde 2013, ele foi flagrado em meio aos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023, posando para uma foto em frente ao Congresso Nacional, quando o prédio já estava sitiado pelos golpistas”, destaca o requerimento de Magno.

Servidores auxiliares

Agora, o pedido de convocação precisa ser pautado e votado na CPI dos Atos Antidemocráticos, para oitiva de Vilmar José Fortuna. Antes da exoneração, ele estava designado para uma “tarefa por tempo certo”, modalidade definida pelas Forças Armadas para contratação de servidores da reserva ou reformados como auxiliares no Poder Executivo.

Trata-se de função diferente daquela exercida por comissionados comuns, inclusive militares. Nesse tipo de cargo, a lotação é no Ministério da Defesa, mas cabe à Marinha a eventual dispensa, como ocorreu com Vilmar José.

Como militar reformado lotado no ministério, ele recebeu salário de R$ 35 mil por mês, no ano passado, segundo o Portal da Transparência.

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