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CPI: empresário suspeito de financiar atos golpistas é ouvido nesta 5ª

Joveci Xavier de Andrade é suspeito de ter financiado acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército; veja como acompanhar

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foto colorida de bolsonaristas com bandeira do Brasil e camisa da Seleção em acampamento no qg do exército - Metrópoles
1 de 1 foto colorida de bolsonaristas com bandeira do Brasil e camisa da Seleção em acampamento no qg do exército - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa que investiga atos antidemocráticos ouve, nesta quinta-feira (13/4), Joveci Xavier de Andrade, empresário do Distrito Federal suspeito de financiar manifestações contra o resultado das urnas. A oitiva está marcada para às 10h e será transmitida ao vivo.

Joveci teria dado contribuições financeiras que permitiram a manutenção do acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília. Ele é dono de uma grande rede atacadista e outras empresas menoresUm relatório da Polícia Civil apontou que o empresário e seu sócio, Adauto Lucio Mesquita, forneciam alimentos e água para bolsonaristas e bancavam parte do pagamento pelos banheiros químicos instalados na Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano (SMU).

“Existem indícios suficientes que Adauto Lucio de Mesquita tenha realmente, junto a seu sócio Joveci Xavier de Andrade, financiado as manifestações antidemocráticas que ocorreram nesta capital, a partir do dia 31 de outubro de 2022, as quais culminaram com atentados”, traz o relatório da Polícia Civil.

O documento cita ainda que Adauto e Joveci teriam contratados outdoors em Brasília para fazer campanha a favor de Jair Bolsonaro (PL), e que orientaram a empresa a mudar as imagens para fazer alusão à Copa do Mundo, em uma tentativa de driblar a proibição desse tipo de divulgação.

Empresário Joveci Xavier fala na CPI da CLDF
Empresário Joveci Xavier fala na CPI da CLDF

A Polícia Civil avalia que aqueles atos no QG financiados por empresários serviram como base para crimes ocorridos em 12 de dezembro de 2022, quando houve tentativa de invasão ao prédio da Polícia Federal e confronto com forças de segurança, em 24 de dezembro, no episódio do atentado a bomba ocorrido nos arredores do Aeroporto de Brasília, e, por último, o 8 de janeiro.

 

Próximas oitivas

Na próxima semana, a CPI terá o depoimento de Augusto Heleno, general que chefiou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair Bolsonaro. Heleno confirmou a presença na Comissão e marcou a oitiva para dia 19, quarta-feira. Veja o calendário completo dos próximos ouvidos:

  • 27 de abril: Cíntia Queiroz de Castro, coronel da Polícia Militar e subsecretária de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do DF;
  • 4 de maio: Adauto Lucio Mesquita, empresário investigado por financiar o acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército;
  • 11 de maio: Fábio Augusto, ex-comandante-geral da PMDF;
  • 18 de maio: Gustavo Henrique Dutra de Menezes, general que chefiava o Comando Militar do Planalto (CMP) durante os atos antidemocráticos de 8/1;
  • 25 de maio: José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tserere, indígena preso no dia 12 de dezembro por atos antidemocráticos.

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