CPI do DF pede que Supremo compartilhe dados de oitivas e provas sobre o 8/1
Pedido foi assinado pelo deputado distrital Chico Vigilante (PT) e encaminhado ao STF nesta sexta (18/8), após prisões da cúpula da PM
atualizado
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) solicitou que o Supremo Tribunal Federal (STF) compartilhe dados sobre oitivas e provas colhidas sobre o 8 de janeiro. Pedido foi protocolado nesta sexta-feira (18/8), após as prisões de integrantes da cúpula da Polícia Militar (PMDF).
O requerimento é assinado pelo distrital Chico Vigilante (PT) que é presidente da CPI. No documento, o deputado afirma que as provas e oitivas “se apresentam de especial relevância para a continuidade da apuração levada a efeito por esta Comissão Parlamentar de Inquérito”.
A CPI também pediu que Klepter Rosa Gonçalves; Fábio Augusto Vieira e Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues — todos presos pela Polícia Federal (PF) nesta sexta — possam ser convocados pela Comissão na condição de testemunhas.
Veja as oitivas que a CPI pediu ao STF:
- Anderson Gustavo Torres;
- Fabio Augusto Vieira;
- Cintia Queiroz de Castro;
- Jorge Eduardo Naime Barreto;
- Paulo José Ferreira de Souza Bezerra;
- Flávio Silvestre Alencar;
- Josiel Pereira Cesar;
- Rafael Pereira Martins;
- Fernando de Sousa Oliveira;
- Mar¡Iia Ferreira de Alencar;
- Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues.
Vigilante também requereu cópia dos relatórios de análise e dados extraídos dos celulares vinculados a:
- Fábio Augusto Vieira;
- Cintia Queiroz de Castro;
- Jorge Eduardo Naime Barreto;
- Paulo José Ferreira de Souza Bezerra;
- Flávio Silvestre Alencar;
- Josiel Pereira Cesar;
- Rafael Pereira Martins;
- Fernando de Sousa Oliveira;
- Marilia Ferreira de Alencar;
- Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues; e
- Marco Edson Gonçalves Dias.
Por fim, o deputado pediu que o STF envie a relação de empresários e financiadores já identificados responsáveis
pelo pagamento de alimentação, banheiros químicos, tendas e toldos e atendimento médico no acampamento localizado em frente ao Quartel-General do Exército no Setor Militar Urbano de Brasília.
Agora, cabe ao relator do processo no STF, o ministro Alexandre de Moraes, autorizar ou não os compartilhamentos requisitados.