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CPI do 8/1: viaduto da Rodoviária do Plano Piloto foi cogitado como alvo de explosivos

Diretor da Decor, Leonardo de Castro Cardoso afirmou em sessão que possível ataque à viaduto da Rodoviária constou em vários depoimentos

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O viaduto da Rodoviária do Plano Piloto também estaria nos planos de atentados no DF para forçar um golpe de estado. Em depoimento na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa (CLDF), na manhã desta quinta-feira (17/8), o diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil (PCDF), Leonardo de Castro Cardoso, falou sobre o possível ataque.

Segundo o delegado, durante interrogatório, Armando Valentim revelou que participantes do acampamento em frente ao QG do Exército cogitavam ataques em subestações de energia e avaliaram um atentado no viaduto da rodoviária.

“Chegaram a conversar no acampamento. Colocar um explosivo no viaduto da Rodoviária central de Brasília. Ele disse que isso foi cogitado entre os organizadores. Essa conversa também constou em outros depoimentos. Isso também constou dos depoimentos do George Washington e do Alan Diego”, disse o diretor da Decor.

Para o presidente da CPI, o deputado distrital Chico Vigilante (PT), a informação deixou ainda mais clara a gravidade do momento e o risco de um golpe de estado.

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O viaduto da Rodoviária do Plano Piloto também estaria nos planos de atentados no DF para forçar um golpe de estado
Segundo o delegado, durante interrogatório, Armando Valentim revelou que participantes do acampamento em frente ao QG do Exército cogitavam ataques em subestações de energia e avaliaram um atentado no viaduto da rodoviária
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O diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil (PCDF), Leonardo de Castro Cardoso, é ouvido na sessão desta quinta-feira (17/8)

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Ataque contra torres de energia

Antes do dia 8 de janeiro, a PCDF recebeu denúncia anônima do planejamento de atentados em subestações de energia do DF, a exemplo de Taguatinga. O denunciante citou o nome de Armando Valentim. O suspeito foi abordado logo após as manifestações.

Em interrogatório, ele confirmou participação dos atos e afirmou que frequentou o acampamento no QG do Exército. Declarou que ganhou a confiança dos organizadores e que ouviu que algumas pessoas planejavam atentados. Segundo o delegado, Valetim disse não concordar com a ideia de ataques e citou que o “mentor” era um indivíduo com perfil “sanguinário”.

Investigações em andamento

Segundo o delegado, atualmente, a PCDF investiga somente o atentado contra o Aeroporto de Brasília. O diretor do Decor informou que suspeito Wellington Macedo continua foragido. “A informação que temos é que ele estaria fora do Brasil”, contou.

Macedo frequentou o acampamento no QG e, depois, chegou a usar tornozeleira. No entanto, retirou o dispositivo de localização em Ceilândia. O acusado usou o mesmo veículo para a colocação do artefato explosivo no aeroporto para fugir, indo inicialmente em direção ao Mato Grosso do Sul.

Tentativa de golpe

O diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Leonardo de Castro Cardoso, é ouvido nesta manhã pela comissão, na condição de colaborador. O investigador informou que, na noite da invasão bolsonarista à Esplanada dos Ministérios, a corporação formalizou 206 prisões efetuadas pela Polícia Militar (PMDF).

A maioria dos detidos, segundo Leonardo de Castro, foi presa pelo crime de golpe de Estado. Além disso, nos casos acompanhados diretamente pela Decor — 155 do total —, a maior parte dos criminosos estava no Palácio do Planalto.

Para a próxima semana, a CPI agendou o depoimento de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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