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CPI da Pedofilia: grupos compartilhavam fotos de crianças nuas

Comissão da CLDF e delegados que participaram de operações vão divulgar resultado das investigações nesta quinta-feira (18/10)

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m„os no computador, teclado, foto Michael Melo/MetrÛpoles
1 de 1 m„os no computador, teclado, foto Michael Melo/MetrÛpoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A CPI da Pedofilia expôs nesta quinta-feira (18/10) uma rede de abuso sexual infantil do Distrito Federal. A Operação Erástes, deflagrada pela Polícia Civil, apreendeu 15 celulares com mais de 145 grupos de WhatsApp nos quais mensagens com a divulgação de imagens pornográficas de crianças e adolescentes eram compartilhadas. Cada um tinha, em média, 200 participantes.

“Foram seis meses de investigação. Nesse tempo, localizamos centenas de imagens e registros de práticas de atos sexuais com menores. Nosso objetivo é finalizar a operação com o indiciamento dos envolvidos”, declarou o deputado Rodrigo Delmasso (PRB), presidente da comissão.

A CPI da Pedofilia também divulgou os resultados da segunda fase da Operação Crisálida, deflagrada no dia 2 de outubro, que investigou o aliciamento de menores de idade em regiões de baixa renda do DF e Entorno. A ação identificou o uso de salas de bate-bapo e sites de relacionamento para fins de exploração sexual.

De acordo com denúncias, algumas páginas de redes sociais chegaram a ofertar programas com adolescentes no valor de até R$ 2 mil. Uma organização criminosa local estaria envolvida no esquema.

A CPI identificou sites, como o Meu Patrocínio, nos quais pessoas procuravam jovens a partir de 12 anos para os programas. Ninguém foi preso até agora. Antes de os suspeitos serem indiciados, segundo representantes da comissão, é necessário que a perícia determine a participação de cada um dos grupos.

“É necessário que o Congresso Nacional endureça a legislação. Não pode um pedófilo pagar  R$ 1 mil de fiança e voltar ao convívio, como já ocorreu”, disse Demalsso.

 

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