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CPI da CLDF deve ter mais pedidos de indiciamento do que CPMI do 8/1

Presidente da CPI acredita que trabalho da Câmara Legislativa trará elementos que permitirão pedir o indiciamento de mais investigados

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1 de 1 Imagem colorida mostra plenário da CLDF - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Distrito Federal deve incluir mais pedidos de indiciamento do que o documento do comitê que tratou do mesmo tema no Congresso Nacional. A informação foi adiantada pelo presidente do grupo na Câmara Legislativa (CLDF), Chico Vigilante (PT), nesta quinta-feira (19/10).

Questionado sobre o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, Chico afirmou que o texto da CPI da CLDF será diferente. “Inclusive, no número de indiciados. Devemos ter mais aqui do que [no caso] da CPMI”, respondeu o presidente.

A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), apresentou um documento com mais de mil páginas que pedem o indiciamento de 61 pessoas, entre civis e militares. Na lista, constam nomes como o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dos ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, e do ex-chefe da Ajudância de Ordens Mauro Cid

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General Gonçalves Dias depõe à CPI dos Atos Antidemocráticos, da CLDF
Deputado distrital Hermeto (MDB)
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa (CLDF) ouviu o depoimento de Ana Priscila, na manhã de quinta-feira (28/9). Ela é apontada como uma das lideranças do movimento bolsonarista que invadiu os prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro
Deputados distritais na oitiva de Walter Delgatti
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Deputado distrital Fábio Felix (PSol)

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General Gonçalves Dias depõe à CPI dos Atos Antidemocráticos, da CLDF

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa (CLDF) ouviu o depoimento de Ana Priscila, na manhã de quinta-feira (28/9). Ela é apontada como uma das lideranças do movimento bolsonarista que invadiu os prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro

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O major do GSI José Eduardo Natale

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Presidente vai pedir prorrogação de prazo da CPI

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O autônomo Armando Valentin Settin Lopes de Andrade, 46 anos, acabou detido em flagrante horas depois de participar da invasão às sedes dos Três Poderes

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“Não vou comentar o depoimento do general aqui. Mas houve operação com 500 policiais militares ali parados, esperando autorização do Exército para retirar o acampamento. Alguém vir aqui e dizer que [a PMDF] não agiu, [que] não era atribuição [dela], [que] não estava fazendo, é meio complicado. Precisa ser apurado por essa CPI", afirmou

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Na ocasião, Cid também fez uso do direito ao silêncio em praticamente toda a oitiva

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Militar prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF)

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Um “esqueleto” do documento que será apresentado pela CLDF e discutido este mês, com possibilidade de votação em novembro, está pronto.

“O relatório tem sido elaborado gradativamente, por uma equipe altamente qualificada: delegados da Polícia Civil, escrivãs e agentes que trabalham em todos os depoimentos. A estrutura dele será apresentada em 30 de outubro, para marcação do dia da votação em Plenário”, completou Chico Vigilante.

O relator, deputado distrital Hermeto (MDB), não quer que a CPI peça indiciamento de pessoas que não foram ouvidas. Essa é uma das críticas do parlamentar em relação ao texto do Congresso Nacional. Mas, para o presidente da comissão na Câmara Legislativa, não ter comparecido à sessão não pode ser uma espécie de “habeas corpus” para evitar a acusação.

“A gente pode não ter ouvido a pessoa, mas ter recebido relatórios”, ressaltou Chico, que, apesar de compor o quadro do Partido dos Trabalhadores, o deputado prometeu não “aliviar ninguém por causa de bandeira partidária”.

Depoimento cancelado

Cláudio Mendes dos Santos, major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que liderou o acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, seria ouvido pela CPI da CLDF nesta quinta-feira (19/10), mas passou mal e teve a oitiva desmarcada.

O depoente alegou ter se sentido mal quando a escolta da polícia o buscou no presídio. Ele acabou encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião e terá o depoimento remarcado.

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