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Covid: vacinação bivalente no DF tem atrasos, mas não registra longas filas

Aplicação de dose bivalente da Pfizer contra a Covid-19 começou nesta 2ª feira em todo o país. Primeira fase atende a grupos prioritários

atualizado

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Mulher com jaleco segurando seringa com vacina e idoso ao fundo em ambiente com árvores
1 de 1 Mulher com jaleco segurando seringa com vacina e idoso ao fundo em ambiente com árvores - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Distrito Federal iniciou, na manhã desta segunda-feira (27/2), a aplicação da vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19. O público-alvo são pessoas com 70 anos ou mais, além de grupos sociais como quilombolas e indígenas. No país, 25 das 27 capitais iniciaram a distribuição das doses: em Belém, faltaram imunizantes e, em Cuiabá, a campanha começará na quarta-feira (1º/2).

O Metrópoles percorreu algumas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF para acompanhar o começo da imunização.

Na UBS 1 do Lago Norte, o início da aplicação atrasou cerca de uma hora. Funcionários da unidade de saúde relataram que a demora se deu por causa de um problema na rede elétrica, o que impediu acesso ao sistema para lançamento dos dados sobre as aplicações.

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Imunizante esta disponível em 84 Unidades Básicas de Saúde (UBSs)
Tito Caetano Corrêa se vacinou no Lago Norte
Itamar Guedes Queirós chegou cedo para garantir a dose do imunizante
Antônia Aretuza buscou vizinhos com mais de 70 anos e os levou para se vacinar também
Neste primeiro momento, vacinação foca apenas grupos prioritários
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AstraZeneca admitiu à Justiça efeito colateral raro em vacina contra Covid-19

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Imunizante esta disponível em 84 Unidades Básicas de Saúde (UBSs)

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Tito Caetano Corrêa se vacinou no Lago Norte

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Itamar Guedes Queirós chegou cedo para garantir a dose do imunizante

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Antônia Aretuza buscou vizinhos com mais de 70 anos e os levou para se vacinar também

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Neste primeiro momento, vacinação foca apenas grupos prioritários

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Vacina bivalente protege contra vírus original e variantes do micro-organismo causador da Covid-19

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Morador do bairro, Tito Caetano Corrêa, 74 anos, conseguiu tomar a vacina por volta das 8h50. “Cheguei às 7h40. Demorou um pouquinho, mas nada que tenha causado grandes transtornos”, opinou.

Tito também contou que um casal da fila chegou a reclamar da falta de informações. “Houve um pequeno desentendimento, porque eles alegaram não saber sobre o intervalo de quatro meses em relação à última dose recebida”, acrescentou.

O idoso Itamar Guedes Queiroz, 71, chegou à UBS 1 do Lago Norte por volta das 8h e foi atendido às 9h. “Demorou porque houve um pequeno atraso no início do atendimento, o que tumultuou a ordem de chegada. Eu me vacinei nas outras etapas da campanha neste mesmo posto, e estava mais organizado”, comparou.

“Acredito que poderiam manter como era antes. Nesse formato, eles disponibilizaram um espaço pequeno para aguardar, e muitos idosos reclamaram de estar debaixo de sol. Acredito que [isso] possa melhorar nos próximos dias”, comentou Itamar.

Asa Norte

Por volta das 9h20, a UBS 2 da Asa Norte não tinha fila de espera. A enfermeira Lúcia Meireles Costa, 46, recebeu a vacina com menos de cinco minutos depois de chegar ao local.

“[Foi] bem rapidinho. Sempre tomei as doses no primeiro dia de campanha para meu grupo. Como profissional da saúde e [parte do] público específico [desta etapa], estou bem satisfeita com o avanço da campanha. Essa proteção nos permitiu voltar à normalidade”, enfatizou.

Guará

Na UBS 4 do Guará, no bairro Lucio Costa, a movimentação não teve registro de filas. Aretuza Melo de Carvalho, 78, mora na região e se vacinou por volta das 9h.

“Tive Covid-19 no ano passado. Senti forte diarreia e tive episódios de vômito. Foi ruim. É muito bom tomar mais um reforço, para ficar segura. Não quero pegar a doença novamente”, disse.

Aretuza aproveitou para buscar em casa dois vizinhos, ambos com mais de 70 anos, e os levar para tomar a dose bivalente. “Fiz minha parte. Eles não sabiam que a aplicação começou. Avisei para eles poderem se imunizar também”, completou.

Público-alvo

Quem ainda não tiver recebido a primeira ou a segunda dose de imunizantes contra a Covid-19 terá de iniciar o esquema vacinal, disponibilizado gratuitamente pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).

A vacina bivalente oferece proteção contra a variante original do vírus causador da doença e contra as cepas que surgiram depois, como a Ômicron.

Para se imunizar, é necessário levar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina com registro das doses recebidas. Pessoas imunocomprometidas também precisam mostrar laudo ou relatório médico comprobatório da condição de saúde.

Esta primeira fase tem como foco, além de imunocomprometidos, o público com mais de 70 anos, pessoas em instituições de longa permanência, com 12 anos ou mais; trabalhadores desses locais; moradores de comunidades indígenas; ribeirinhos; e quilombolas.

No DF, aproximadamente 190 mil pessoas se enquadram nos grupos atendidos na etapa atual. Por enquanto, o imunizante bivalente está disponível em 84 UBSs.

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