1 de 1 Auto Teste Covid
- Foto: Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images
O mais recente sequenciamento genômico de amostras de exames de Covid-19 realizado no Distrito Federal apontou que 100% das pessoas estavam infectadas pela subvariante BA.2 Ômicron do coronavírus Sars-CoV-2. O dado foi apresentado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen-DF), da Secretaria de Saúde (SES), que analisa amostras de acordo com os critérios da vigilância epidemiológica.
“A cepa predominante tem menor letalidade, mas maior potencial de transmissão. Por isso a importância tão grande do reforço da vacina”, afirmou a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. A variante Ômicron passou a ser predominante no DF desde janeiro de 2022, superando a Delta.
Desde fevereiro de 2021, o Lacen-DF atua no sequenciamento genômico a fim de identificar novas variantes do Sars-CoV-2. Antes era necessário enviar as amostras ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, com espera de semanas para receber os resultados. Agora, a própria unidade da SES elabora as análises necessárias para a avaliação epidemiológica.
O Distrito Federal já aplicou mais de 6,4 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 na população a partir de 5 anos. O alerta para o momento é para a dose de reforço: menos da metade da população com até 39 anos voltou aos postos de saúde para reforçar a imunização.
A dose de reforço está disponível para todas as pessoas com mais de 12 anos que tenham recebido a segunda dose há pelo menos quatro meses. Já quem tomou a Janssen deve comparecer a um local de vacinação após dois meses da última imunização.
9 imagens
1 de 9
Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19
Istock
2 de 9
A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Rafaela Felicciano/Metrópoles
3 de 9
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Tomaz Silva/Agência Brasil
4 de 9
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 9
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
Westend61/GettyImages
6 de 9
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
Rafaela Felicciano/Metrópoles
7 de 9
Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
8 de 9
As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea
Rafaela Felicciano/Metrópoles
9 de 9
Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19
Vinícius Schmidt/Metrópoles
A segunda dose de reforço (quarta dose) também está com procura abaixo do esperado. Já liberada para pessoas acima dos 50 anos, só foi recebida até agora por 56,9% dos maiores de 80 anos, 49,5% dos que tem idade entre 70 e 79 anos e 29% dos que compõem a faixa etária de 60 a 69 anos.
Profissionais de saúde também já podem receber a segunda dose de reforço. Basta cumprir o intervalo de quatro meses do primeiro reforço, prazo válido inclusive para quem recebeu o imunizante da Janssen.
Confira aqui a lista dos locais de vacinação e as orientações.
Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.
Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram.