Covid: ocupação de leitos de UTI na rede pública chega a 100% no DF
Do total de 83 leitos, 25 permanecem bloqueados. Ao todo, 10 pacientes aguardam na lista de espera para tratamento
atualizado
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A taxa de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) na rede pública do Distrito Federal, especificamente para o atendimento de pacientes com Covid-19, atingiu a capacidade máxima na manhã desta terça-feira (25/1). A última atualização do portal InfoSaúde, responsável pela divulgação do monitoramento diário da pandemia no DF, ocorreu às 7h10.
Do total de 83 leitos, 25 permanecem bloqueados, enquanto as duas unidades que estavam vagas foram ocupadas. Há 10 pacientes aguardando na lista de espera para tratamento.
Também houve aumento na procura por leitos de unidades de cuidados intermediários (UCI). A taxa de ocupação neste caso subiu para 71,11% e, dos 45 espaços destinados a pacientes, 32 encontram-se ocupados.
Já na rede privada, a taxa de ocupação de leitos está próximo dos 60%. São 72 ocupados e 51 vagos, o que resulta num índice de 58,54%.
O Metrópoles procurou a Secretaria de Saúde do DF e questionou sobre o plano de mobilização de leitos, uma vez que a taxa de ocupação permaneceu nessa segunda-feira (24/1), durante todo o dia, acima dos 90% e amanheceu sem leitos disponíveis em UTIs.
Por meio de nota, a pasta informou que “está tomando todas as providências para aumentar a oferta de leitos gerais na rede pública do DF. Entre as medidas, estão a ampliação da jornada de trabalho de servidores que atuam diretamente na assistência de 20 horas para 40 horas semanais e a contratação de mais leitos em hospitais particulares”.
Sobre os 25 leitos bloqueados, a Saúde disse que trabalha para que as vagas sejam disponibilizadas o quanto antes. “Estamos organizando o desbloqueio dos leitos que foram bloqueados por força de trabalho reduzida e realizando a mobilização de leitos de enfermaria que auxiliam no giro desses leitos de UTI”, explicou a pasta, ainda em nota.
Taxa de transmissão da Covid-19
Na contramão da escalada das últimas semanas, a taxa de transmissão da Covid-19 no Distrito Federal recuou nessa segunda-feira (24/1) e atingiu 2,24. Na última sexta-feira (21/1), o índice se igualou ao recorde registrado na capital do país em 2020, chegando a 2,61.
A taxa acima de 1 representa avanço da pandemia. Abaixo dessa linha, sinaliza que há controle da disseminação. O número dessa segunda-feira significa que 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 224.
Novos casos
Até as 17h dessa segunda-feira, o Distrito Federal havia notificado 568.433 casos de Covid-19. Apenas nas últimas 24 horas, foram confirmadas 6.976 novas infecções causadas pelo Sars-Cov-2 na capital.
Do total de casos computados, 525.159 estão recuperados e 11.143 evoluíram para óbito. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do DF notificou quatro mortes em decorrência da doença ocorridas em data anterior, e nenhuma nessa segunda-feira (24/1).