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Covid: maiores de 60 anos recebem no DF doses da bivalente na 2ª (6/3)

A aplicação da bivalente é permitida somente a partir de quatro meses da última dose de reforço ou da segunda dose contra a Covid-19

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Enfermeira prepara aplicação da vacina bivalente contra Covid - Metrópoles
1 de 1 Enfermeira prepara aplicação da vacina bivalente contra Covid - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A partir desta segunda (6/3), o Distrito Federal começa a vacinar pessoas com 60 anos ou mais contra a Covid-19, com doses da vacina bivalente da marca Pfizer. A aplicação é permitida somente a partir de quatro meses da última dose de reforço ou da segunda dose.

A dose foi atualizada com a cepa original do coronavírus e as sublinhagens BA.1, BA.4 e BA.5 da Ômicron. Ao todo, a rede pública de Saúde disponibilizará o imunizante em 84 unidades de saúde, distribuídas nas seguintes regiões:

Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, Vila Planalto, Cruzeiro, Sobradinho I e II, Fercal, Planaltina, Itapoã, Paranoá, Jardins Mangueiral, São Sebastião, Gama, Santa Maria, Guará, Estrutural, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Riacho Fundo I e II, Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Samambaia, Recanto das Emas, Ceilândia e Brazlândia.

Veja todos os locais de aplicação neste link.

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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis
Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países
Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus
Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela
Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países
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Desde o início da pandemia, dezenas de cepas da Covid-19 surgiram pelo mundo. No entanto, algumas chamam mais atenção de especialistas: as classificadas como de preocupação e as de interesse

Viktor Forgacs/ Unsplash
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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis

Morsa Images/ Getty Images
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Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países

Peter Dazeley/ Getty Images
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Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus

Getty Images
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Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela

Aline Massuca/Metrópoles
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Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países

Morsa Images/ Getty Images
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A variante Gama foi identificada pela primeira vez no Brasil e também é considerada de preocupação. Ela possui mais de 30 mutações e consegue escapar das respostas imunológicas induzidas por imunizantes. Apesar disso, estudos comprovam que vacinas disponíveis oferecem proteção

NIAID/Flickr
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A variante Delta era considerada a mais transmissível antes da Ômicron. Identificada pela primeira vez na Índia, essa variante está presente em mais de 80 países e é classificada pela OMS como de preocupação. Especialistas acreditam que a Delta pode causar sintomas mais severos do que as demais

Fábio Vieira/Metrópoles
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron também foi classificada pela OMS como de preocupação. Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, número superior ao das demais variantes, é mais resistente às vacinas e se espalha facilidade

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Classificada pela OMS como variante de interesse, a Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia e relatada em ao menos 40 países. Apesar de ter domínio baixo quando comparada às demais cepas, a Mu tem maior prevalência na Colômbia e no Equador

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Apesar de apresentar diversas mutações que a tornam mais transmissível, a variante Lambda é menos severa do que a Delta, e é classificada pela OMS como de interesse. Ela foi identificada pela primeira vez no Peru

Josué Damacena/Fiocruz
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Localizada nos Estados Unidos, a variante Épsilon é considerada de interesse pela OMS. Isso porque a cepa possui a capacidade de comprometer tanto a proteção adquirida por meio de vacinas quanto a resistência adquirida por meio da infecção pelo vírus

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As variantes Zeta, identificada no Brasil; Teta, relatada nas Filipinas; Capa, localizada na índia; Lota, identificada nos Estados Unidos; e Eta não são mais consideradas de interesse pela OMS. Essas cepas fazem parte do grupo de variantes sob monitoramento, que apresentam risco menor

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Identificada pela primeira vez na França, a Deltacron combina características das mutações Delta e Ômicron. Segundo a diretora da OMS, Maria Van Kerkhove, ainda não há evidências de que a nova variante seja mais grave do que a Delta ou a Ômicron separadamente. Com dois casos identificados no Brasil, no início de março de 2022, a cepa também já foi encontrada em países da Europa e nos Estados Unidos

Getty Images

Além da nova faixa etária, pessoas em instituições de longa permanência a partir de 12 anos, e os trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas também estão aptos a receber a dose do imunizante.

Para se vacinar, é necessário levar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina com registro das doses já recebidas. As pessoas imunocomprometidas também precisam levar laudo ou relatório médico comprobatório de sua situação.

Na última sexta (3), o Ministério da Saúde enviou mais 65.586 doses da Pfizer bivalente à capital federal, totalizando 247.026 imunizantes desse tipo.

Reações

Dados dos estudos sobre a nova vacina da Pfizer, avaliados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2022, mostram que as reações adversas locais e sistêmicas são, na maioria dos casos, de gravidade leve a moderada, e de curta duração.

Elas são muito semelhantes às relatadas pela população após a aplicação das vacinas de primeira geração.

As reações podem incluir dor no local da aplicação, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, calafrios, dores nas articulações, diarreia, febre baixa e vômitos nos dois primeiros dias após a injeção. Todas elas estão previstas em bula.

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