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Intervalo de aplicação da AstraZeneca e Pfizer será reduzido para 60 dias no DF

Secretaria de Saúde e Comissão Especial da Vacina ser reúnem nesta segunda-feira para definir calendário

atualizado

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1 de 1 Vacinação - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O Distrito Federal vai reduzir o intervalo entre as doses das vacinas contra Covid-19. Hoje, a AstraZeneca e a Pfizer, aplicadas na capital, têm a segunda dose, chamada D2, administrada no prazo máximo de 90 dias após a D1. A proposta do GDF é de que esse prazo seja reduzido para 60 dias.

Inicialmente, a medida valerá para a AstraZeneca. Contudo, segundo o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, a pasta também reduzirá o prazo para o imunizante da Pfizer se houver doses suficientes.

Essa regra valeria para quem tem a D2 marcada para agosto, ou seja, aqueles que tomaram a primeira dose em maio ou junho. A intenção é acelerar a imunização completa de grupos específicos para o mês com maior previsão de chegada de doses no DF.

Um dos casos que podem ser contemplados é o dos 6 mil professores que tomaram a primeira dose da AstraZeneca em maio. Com a previsão do retorno das aulas presenciais para 2 de agosto, os docentes e profissionais da área já retornariam com o ciclo concluído. “É bom para todo mundo e já há autorização. Vamos abrir essa possibilidade do prazo menor, de 60 dias”, afirmou Osnei Okumoto ao Metrópoles.

Nesta segunda-feira (12/7), haverá uma reunião da Comissão da Vacina com a Secretaria de Saúde para definir os grupos, cronograma, locais e datas de vacinação. “Para se chegar a uma decisão como esta, é preciso ter toda uma logística, um trabalho técnico que a possibilite”, afirmou o subsecretário de Vigilância em Saúde do DF, Divino Valero.

Após amplo aparato técnico, a sugestão de mudança será enviada para o governador Ibaneis Rocha (MDB), que decidirá o novo modelo.

Sem doses guardadas

O subsecretário de Vigilância em Saúde do DF, Divino Valero, ainda afirmou que o DF não tem doses “guardadas”, tem doses de vacinas destinadas à D2. “Quando uma pessoa toma a primeira dose, precisa garantir a segunda. Não vamos correr o risco de faltar imunizante para completar o ciclo. Não são erros nem falhas na imunização do DF”, afirmou.

Segundo ele, em agosto, há uma expectativa alta de chegada de novas doses, o que possibilitará a redução das faixas etárias. “Trabalhamos com prazos quando as doses chegam. As perspectivas são boas”, disse.

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