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Covid explodiu no DF entre o fim de 2021 e início de 2022. Veja dados

Em poucos dias, casos da doença saltaram de 760 para mais de 3 mil no DF. Números são da Secretaria de Saúde

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Fotografia colorida de vacina contra covid _ Coronavac _ butantan
1 de 1 Fotografia colorida de vacina contra covid _ Coronavac _ butantan - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em coletiva de imprensa durante a tarde desta quinta-feira (20/1), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal revelou que o número de casos de Covid-19 na capital do país disparou na virada do ano.

No DF, 16% dos testes de Covid gratuitos em farmácias deram positivo

De acordo com a pasta, no dia 5 de janeiro, a quantidade de infectados saltou de 760 para mais de 3 mil. Até a última semana de dezembro de 2021, o cenário era de estabilidade, com cerca de 60 casos diários.

Porém, após as festas de fim de ano, ainda na data citada acima, a taxa de transmissibilidade do novo coronavírus, que encontrava-se próximo a Rt 0,80 e a média de óbitos era de dois por dia, saltou para Rt 1,27, no entanto, não houve registro de óbitos no DF, causados pela Covid, em 2022.

Covid-19: o que se sabe sobre a variante Ômicron até o momento:

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Ocupação de UTIs

Mais cedo, o Metrópoles mostrou que a taxa de ocupação de UTIs Covid-19 está em 72% na rede pública de saúde do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (20/1). Dos 75 leitos existentes, 55 estão ativos e, desses, 40 encontram-se ocupados. Quinze estão vagos.

Das UTIs para adulto, há 76% preenchidas. As pediátricas estão em 25%. Nessa quarta, a taxa de ocupação chegou a 95,12%.

Às 19h25 de quarta-feira, após mobilização da Secretaria de Saúde diante do aumento expressivo de novos casos de Covid-19 na capital federal, com a inclusão de nove leitos no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), o índice caiu para 74,55%.

Os números constam no informativo da Secretaria de Saúde do DF, atualizados diariamente.

Veja:

A rede pública conta, ainda, com unidades de cuidados intermediários (UCIs). Há, no total, 45 leitos do tipo ativos no DF. Desses, 29 estão ocupados e 16, vagos, totalizando taxa de ocupação de 64,44%.

Dos 100 leitos em enfermarias públicas do DF, 80 estão ocupados e 20, vagos: 80% é a taxa de ocupação.

Rede privada

Na rede privada, dos 137 leitos abertos, 71 estão ocupados e 54, vagos. A taxa de ocupação total de leitos está em 57,72% nos hospitais particulares da capital federal.

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