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Covid: DF é a 2ª UF com maior porcentagem de pessoas vacinadas

De acordo com o IBGE, 67,5% das pessoas com mais de 5 anos no DF informaram terem tomado todas as doses da vacina contra a Covid-19

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Vacinação em SP
1 de 1 Vacinação em SP - Foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 67,5% das pessoas com mais de 5 anos no Distrito Federal tomaram todas as doses da vacina contra a Covid-19. A capital federal aparece como a 2º unidade da Federação com maior porcentagem de indivíduos imunizados.

As informações foram abordadas pela temática da Covid-19 na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada em parceria com o Ministério da Saúde. Os números levam em consideração dados da imunização até o primeiro trimestre de 2023.

O DF ficou atrás apenas do estado de Pernambuco (67,6%). A média nacional foi de 58,6% de população totalmente protegida contra o coronavírus. Roraima (35,5%) foi a Unidade da Federação com a menor porcentagem de pessoas de 5 anos ou mais de idade que disseram ter tomado todas as doses de vacina contra Covid-19 recomendadas até o primeiro trimestre de 2023

Os resultados obtidos no DF mostram que, proporcionalmente, as mulheres estavam mais em dia com o protocolo vacinal do que os homens. Observa-se que 68,3% das mulheres declararam ter tomado todas as doses recomendadas, enquanto entre os homens esse percentual foi 66,7%.

Com relação à faixa etária, os percentuais de pessoas de 5 a 17 anos e de 18 anos ou mais de idade que tomaram todas as doses recomendadas foram de 73,5% para a primeira faixa etária e de 66,3% para a segunda no Distrito Federal.

Pessoas que receberam pelo menos uma dose

A pesquisa estima que 2,7 milhões de pessoas de 5 anos ou mais de idade tenham tomado pelo menos uma dose do imunizante contra a Covid-19 no Distrito Federal, o que representa 93,2% da população dessa faixa etária em Brasília. Entre os homens da capital federal, 1,3 milhão declararam ter tomado pelo menos uma dose (92,4%), e, entre as mulheres, esse número alcançou 1,4 milhão (94,0%).

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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
O imunizante bivalente conta com cepas atualizadas contra a Covid-19
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Grávidas e lactantes devem tomar dose reforço da vacina da Covid-19
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Monica Calazans foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 no Brasil

Fábio Vieira/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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O imunizante bivalente conta com cepas atualizadas contra a Covid-19

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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

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Grávidas e lactantes devem tomar dose reforço da vacina da Covid-19

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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Com relação à faixa etária, a porcentagem de pessoas de 5 a 17 anos (crianças e adolescentes) que tinham tomado pelo menos uma dose de vacina contra Covid-19, até o primeiro trimestre do ano passado, foi de 81,3%. Já para o grupo de 18 anos ou mais (adultos) esse número foi de 96,1%.

Para a realização, foi incluído no questionário da pesquisa, um módulo suplementar de perguntas, aplicado a todos os moradores de 5 anos ou mais de idade do domicílio para a investigação de aspectos relacionados à doença, incluindo a vacinação, a ocorrência da infecção e a persistência de seus sintomas.

Infecção por Covid-19

A Pnad Contínua também investigou se o público alvo do estudo teve infecção pelo coronavírus. Estima-se que 1,2 milhão de brasilienses com mais de 5 anos tiveram, pelo menos uma vez, Covid-19 confirmada por teste ou diagnóstico médico até o primeiro trimestre de 2023. Isso representa 39,3% da população em questão na capital federal, sendo o DF o local com maior percentual entre as unidades da Federação.

Do número total de infectados, 527 mil eram homens (37,3%) e 629 mil, mulheres (41,1%). Observa-se, ainda, que um milhão de adultos no DF, isto é, pessoas de 18 anos ou mais de idade, declararam ter testado positivo ou ter tido diagnóstico médico de infecção, enquanto entre as crianças e adolescentes, indivíduos de 5 a 17 anos, esse número foi 109 mil.

Vale ressaltar que esses dados se diferenciam daqueles publicados no painel Covid-19 no Brasil, do Ministério da Saúde, pois alguns casos podem não ter sido notificados nos sistemas oficiais, ou pode ter sido realizado o autoteste, sem que a pessoa tenha procurado um serviço de saúde para realizar a notificação do caso confirmado.

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