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Covid: com 17% do DF vacinado com a bivalente, capital tem a 2ª maior adesão ao imunizante no país

A Secretaria de Saude do Distrito Federal informou que a meta para a cobertura da vacina bivalente é alcançar 90% do público-alvo

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Vacina bivalente contra Covid-19
1 de 1 Vacina bivalente contra Covid-19 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Considerando dados do Ministério da Saúde, atualizados na noite da última terça-feira (20/6), o Distrito Federal tem apenas 17,39% de cobertura com a vacina bivalente contra a Covid. Apesar de considerada baixa, a porcentagem coloca o DF como a 2ª unidade da Federação com a maior aplicação do imunizante, ficando atrás somente de São Paulo, que registra 18,46%.

Segundo o ministério, a capital federal aplicou 455.652 doses da vacina bivalente, que está disponível para maiores de idade desde abril deste ano. Questionada, na tarde dessa quarta-feira (21/6), a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) informou que a meta é alcançar 90% do público-alvo, ou seja, a população acima de 18 anos.

“A pasta informa que em 2023 já foram mais de 1,3 milhão de doses aplicadas no DF, envolvendo tanto as vacinas previstas no calendário de rotina quanto as campanhas contra a Covid-19 e a influenza”, afirmou a SES-DF.

A secretaria ressaltou que a vacinação no DF ocorre todos os dias úteis em mais de 100 unidades básicas de saúde. Além disso, o órgão busca outras estratégias para ampliar a cobertura vacinal, com “ações extra-muros” realizadas em escolas, universidades, shoppings, zoológico, mercados, feiras, igrejas e instituições de longa permanência.

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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis
Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países
Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus
Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela
Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países
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Desde o início da pandemia, dezenas de cepas da Covid-19 surgiram pelo mundo. No entanto, algumas chamam mais atenção de especialistas: as classificadas como de preocupação e as de interesse

Viktor Forgacs/ Unsplash
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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis

Morsa Images/ Getty Images
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Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países

Peter Dazeley/ Getty Images
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Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus

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Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela

Aline Massuca/Metrópoles
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Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países

Morsa Images/ Getty Images
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A variante Gama foi identificada pela primeira vez no Brasil e também é considerada de preocupação. Ela possui mais de 30 mutações e consegue escapar das respostas imunológicas induzidas por imunizantes. Apesar disso, estudos comprovam que vacinas disponíveis oferecem proteção

NIAID/Flickr
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A variante Delta era considerada a mais transmissível antes da Ômicron. Identificada pela primeira vez na Índia, essa variante está presente em mais de 80 países e é classificada pela OMS como de preocupação. Especialistas acreditam que a Delta pode causar sintomas mais severos do que as demais

Fábio Vieira/Metrópoles
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron também foi classificada pela OMS como de preocupação. Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, número superior ao das demais variantes, é mais resistente às vacinas e se espalha facilidade

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Classificada pela OMS como variante de interesse, a Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia e relatada em ao menos 40 países. Apesar de ter domínio baixo quando comparada às demais cepas, a Mu tem maior prevalência na Colômbia e no Equador

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Apesar de apresentar diversas mutações que a tornam mais transmissível, a variante Lambda é menos severa do que a Delta, e é classificada pela OMS como de interesse. Ela foi identificada pela primeira vez no Peru

Josué Damacena/Fiocruz
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Localizada nos Estados Unidos, a variante Épsilon é considerada de interesse pela OMS. Isso porque a cepa possui a capacidade de comprometer tanto a proteção adquirida por meio de vacinas quanto a resistência adquirida por meio da infecção pelo vírus

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As variantes Zeta, identificada no Brasil; Teta, relatada nas Filipinas; Capa, localizada na índia; Lota, identificada nos Estados Unidos; e Eta não são mais consideradas de interesse pela OMS. Essas cepas fazem parte do grupo de variantes sob monitoramento, que apresentam risco menor

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Identificada pela primeira vez na França, a Deltacron combina características das mutações Delta e Ômicron. Segundo a diretora da OMS, Maria Van Kerkhove, ainda não há evidências de que a nova variante seja mais grave do que a Delta ou a Ômicron separadamente. Com dois casos identificados no Brasil, no início de março de 2022, a cepa também já foi encontrada em países da Europa e nos Estados Unidos

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Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que a baixa adesão pela vacina bivalente é um problema que atinge vários países pelo mundo. “Hoje as vacinas estão sobrando nos postos. A busca está realmente muito baixa devido a vários fatores, o principal deles é a percepção de risco. A doença, hoje, não tem o mesmo risco que tinha no passado, as pessoas não se sentem tão ameaçadas e, com isso, buscam com menos frequência a proteção contra a Covid”, conta Kfouri.

O imunologista reforça que as campanhas de incentivo à imunização precisam ser melhores veiculadas, mostrando a importância dessas vacinas em recuperar a proteção daqueles que já tem mais de quatro meses da última dose.

“Têm estados que trabalham melhor a sua campanha de divulgação, que têm um sistema de registro melhor e, consequentemente, notificam melhor as doses aplicadas. Então, há muitas diferenças entre os estados do Brasil nessas taxas de cobertura vacinal. Mesmo nos estados com uma cobertura um pouco melhor ainda assim há muito o que se melhorar, muito o que se trabalhar para que a gente consiga realmente atingir e ter satisfatórios de proteção”, afirma.

Bivalente no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) iniciou a aplicação da dose de reforço bivalente contra a Covid-19 para toda a população acima de 18 anos no dia 25 de abril. A lista com os postos que terão a vacina disponível será atualizada no site da secretaria.

Segundo o Ministério da Saúde, a nova dose estará disponível para quem já completou o esquema primário com duas doses (no caso de quem recebeu Pfizer, Coronavac ou AstraZeneca, ou dose única, no caso da Janssen) e teve o primeiro reforço há, no mínimo, quatro meses.

A iniciativa faz parte da nova fase do Movimento Nacional pela Vacinação, promovido pelo ministério para aumentar as coberturas vacinais no país.

O ministério ressalta que quem não completou o esquema vacinal também pode procurar os postos de saúde para atualizar a caderneta de vacinação. “A ciência voltou, e precisamos retomar a confiança da população nas vacinas, é uma missão de todos nós”, destacou Nísia Trindade, ministra da Saúde.

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