Covid-19: média móvel de mortes no DF cai para 9,7; ocupação de UTIs é de 63,4%
Indicador voltou a ficar menor do que 10 óbitos diários depois de quatro dias acima desse patamar
atualizado
Compartilhar notícia
A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal caiu para 9,7 nesta terça-feira (2/2). Na comparação com o indicador apurado há 14 dias, houve alta de 25,9%, o que mostra aumento na quantidade de mortes.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 278.316 contaminações e 4.573 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 9 mortes e 409 novas infecções.
Taxa de ocupação nas UTIs
Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) atualizados às 16h10 desta terça-feira (2/2), 177 dos 279 leitos operacionais de UTI, UCIN e UCI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 63,4% da capacidade da rede pública. O número inclui todos os leitos que não estão bloqueados.
Na rede privada, 163 dos 201 leitos adultos disponíveis estão ocupados — taxa de 81,1%. Acompanhar a taxa de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução da transmissão da doença.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.