Covid-19: média móvel de mortes no DF cai para 9,6; ocupação de UTIs é de 61,6%
Com a redução, o indicador completou o sexto dia consecutivo abaixo do patamar de 10 falecimentos diários em média
atualizado
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A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal caiu para 9,6 nesta quarta-feira (10/2). Na comparação com o indicador apurado há 14 dias, não houve alterações, o que mostra estabilidade na quantidade de mortes.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 282.659 contaminações e 4.649 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 8 mortes e 588 novas infecções.
Taxa de ocupação nas UTIs
Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) atualizados às 13h10 dessa quarta-feira (10/2), 167 dos 271 leitos operacionais de UTI, UCIN e UCI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 61,6% da capacidade da rede pública. O número inclui todos os leitos que não estão bloqueados.
Na rede privada, 152 dos 204 leitos adultos disponíveis estão ocupados — taxa de 74,5%. Acompanhar a taxa de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução da transmissão da doença.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.