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Covid-19: Ibaneis inaugura Hospital de Campanha em Ceilândia, cidade com maior n° de infecções no DF

Unidade de Saúde conta com 60 leitos, sendo 20 de unidade de terapia intensiva (UTI) e 40 de enfermaria

atualizado

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Ibaneis inaugura Hospital de Campanha em Ceilândia
1 de 1 Ibaneis inaugura Hospital de Campanha em Ceilândia - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

O Governo do Distrito Federal entregou, nesta quinta-feira (21/1), o Hospital de Campanha de Ceilândia, que atenderá pacientes com Covid-19. A construção da unidade foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) em maio do ano passado, há oito meses. Em julho, o hospital começou a ser erguido e, a partir de então, o prazo da inauguração foi adiado mais de uma vez.

Localizado ao lado da UPA de Ceilândia, o hospital conta com 60 leitos, sendo 20 de unidade de terapia intensiva (UTI) e 40 de enfermaria. O objetivo é prestar suporte ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

Nesta quinta, 19 leitos de enfermaria já amanheceram ocupados. Os pacientes chegaram à unidade na noite dessa quarta-feira (20/1). Os leitos de UTI ainda estão livres.

Ibaneis esteve na cerimônia de inauguração e, de acordo com ele, a obra atrasou porque “passamos por um período de dificuldades no que diz respeito à aquisição de materiais”.

“Toda a imprensa noticiou a dificuldade que foi, em virtude da Covid, os aumentos que nós tivemos de ferro, a escassez de cimento… Tudo isso ocorreu no final do ano passado, inclusive o que diz respeito à mão de obra”, comentou o chefe do Executivo local.

“Mas nós estamos aqui hoje entregando esse hospital que inicia como um hospital de campanha, mas que segue como um hospital definitivo para a população de Ceilândia e do Distrito Federal”, acrescentou.

Após a pandemia do novo coronavírus, o novo hospital vai se tornar materno-infantil. O investimento na construção da unidade foi de R$ 10,4 milhões.

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Governador Ibaneis esteve na inauguração
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Em janeiro, o GDF entregou o Hospital de Campanha de Ceilândia

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Governador Ibaneis esteve na inauguração

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Segundo Ibaneis, inicialmente a ideia do GDF era de construir um hospital temporário para atender pacientes com Covid-19. “Mas, diante da demanda e da necessidade da Ceilândia, que, há mais de 40 anos não tinha investimentos na área de saúde, nós alteramos o projeto e resolvemos fazer um hospital que ficasse de forma definitiva para atender a população de Ceilândia. Então, houve uma alteração de projeto, o que estendeu o prazo”, relatou.

O governador ainda prometeu entrar uma UPA e uma UBS na região administrativa, mas ainda sem data certa para a inauguração. “Nós estamos com problemas em relação às empresas. Semana que vem eles devem estar retomando as obras. A obra daqui está bastante adiantada e esperamos concluir até o mês de julho”, declarou.

Segundo o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, “são 20 médicos, 41 enfermeiros, 160 técnicos de enfermagem, além de nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos, bioquímicos e técnicos administrativos, que atuam diretamente nessa linha de frente no Combate à Covid, aqui no Hospital de Campanha de Ceilândia”.

Vacinação

Mais de 7,4 mil doses da vacina contra a Covid-19 foram aplicadas no Distrito Federal Segundo dados da Secretaria de Saúde, divulgados na noite dessa quarta-feira (20/1), a maior parte delas foi foi destinada a profissionais de saúde. O levantamento foi realizado pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVEP). Ao todo, 7.024 trabalhadores da saúde, 269 idosos em asilos, 98 deficientes institucionalizados e 18 indígenas receberam o imunizante.

Apenas o Hospital de Base – que iniciou a vacinação na tarde dessa quarta– não repassou quantos receberam a primeira dose da Coronavac.

No total, o Distrito Federal recebeu 106.160 doses do imunizante. A estimativa do governo local é vacinar 53.080 pessoas, que receberão duas doses em um intervalo de 14 a 28 dias. A Secretaria de Saúde do DF frisou que a população não deve procurar as unidades para imunização, pois apenas o público-alvo receberá a vacina neste momento.

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