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Covid-19: GDF antecipa internações e mantém 76,89% de leitos livres em UTIs

Com 232 leitos públicos e 166 privados somente para coronavírus, DF usa “protocolo de observação hospitalar” para manter sistema sem pressão

atualizado

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Macas com lençóis brancos
1 de 1 Macas com lençóis brancos - Foto: Divulgação

Apesar dos números crescentes de casos de coronavírus, com 3.192 infectados até a noite dessa quarta-feira (13/05), o Distrito Federal ainda tem uma situação positiva quando se trata do número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) nas redes pública e privada.

Hoje com 232 leitos de UTIs públicas e 166 privadas, totalizando 398, o DF ocupa somente 23,11% das macas, com 92 doentes graves que precisam de respirador. Assim, 76,89% da rede ainda está disponível.

Os números estão associados a uma política de internação precoce e ao lançamento de novos leitos de UTI. No início de maio, o DF tinha 172. Hoje, são 232. Até o final de junho, o DF faz a previsão de ter 800 leitos com suporte ventilatório.

Para tentar evitar o agravamento do quadro e ter as UTIs disponíveis, o GDF mudou o protocolo de atendimento. Decidiu não mandar para casa pessoas que apresentam sintomas leves de Covid-19 e que, antes, fariam tratamento domiciliar.

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Novos leitos estão no Hospital de Base, no de Santa Maria e na UPA do Núcleo Bandeirante
Sessenta novos leitos de UTI destinados a pacientes com a Covid-19 foram ativados no dia 12 de maio
Leitos de UTI equipados com respiradores
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No DF, há 232 leitos de UTI destinados aos pacientes de Covid-19

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Novos leitos estão no Hospital de Base, no de Santa Maria e na UPA do Núcleo Bandeirante

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Sessenta novos leitos de UTI destinados a pacientes com a Covid-19 foram ativados no dia 12 de maio

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Leitos de UTI equipados com respiradores

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Exemplo de outros estados

Em uma política similar à adotada em São Paulo, o DF tem mantido alguns pacientes em observação nos hospitais. Assim, reduz-se em média quatro dias o período de internações e ainda evita que o atendimento seja feito apenas quando a doença estiver em alta gravidade.

Segundo fonte do GDF, essa foi a maneira encontrada de observar os pacientes. Com o novo protocolo, o enfermo não é mandado para casa e o tratamento é feito no hospital público.

“Para todas as doenças, temos que ter critérios de internação. Isso vai muito do julgamento clínico. Não é só o diagnóstico. Às vezes, o paciente está muito bem clinicamente, mas vai olhar e a saturação de oxigênio dele está muito baixa. Esse é um paciente que pode piorar e precisa de observação. Não é internar todos os pacientes, tem que ter avaliação do médico”, explica a infectologista Ana Helena Germoglio.

No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), por exemplo, há uma sala em que os médicos julgam quem precisa ser internado.

“Tendo a menor suspeita de que o quadro do paciente pode se agravar, a melhor opção é internar, sim, mas tem que ter suspeita. Se o paciente está bem e é consciente de que deve voltar ao hospital, caso tenha indícios de piora, não podemos mandá-lo para casa. É preciso analisar uma série de fatores, desde os clínicos, aos psicológicos e sociais”, frisou a infectologista.

Mortes

Até agora, foram registrados 48 óbitos, sendo que um deles é o de um paciente que residia no estado de Goiás. Portanto, o número oficial do DF é de 47 mortes. Duas delas entraram para a estatística nessa quarta-feira (13/05): uma moradora do Guará de 92 anos e um homem de 72 anos, com residência em Ceilândia.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a mulher de 92 anos sofria com distúrbios cardiovasculares, que agravam o quadro clínico gerado pela Covid-19. A idosa estava internada no Hospital Home desde 28 de abril e faleceu na tarde de quarta.

O morador de Ceilândia de 72 anos sofria com diabetes e distúrbios metabólicos, doenças que podem complicar a condição do paciente. Ele deu entrada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) na segunda-feira (11/05) e faleceu no mesmo dia. A morte, contudo, só foi divulgada dois dias depois, nessa quarta-feira (13/05).

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