Covid-19: força-tarefa do MPDFT participará da escolha e compra de vacina
Os integrantes do grupo elegeram três eixos de atuação para esta fase da pandemia: desmobilização de leitos, vacina e regulação de UTIs
atualizado
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A força-tarefa do MPDFT contra Covid-19 vai participar de perto da escolha e compra de vacina. Os integrantes do grupo elegeram três eixos de atuação para a atual fase da pandemia de coronavírus: desmobilização de leitos, escolha e dispensação da vacina e regulação de vagas de Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Segundo o coordenador da força-tarefa, o procurador de Justiça José Eduardo Sabo, o trabalho de fiscalização do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) é dinâmico e continuará atento à evolução da pandemia. “A boa gestão das políticas públicas é fundamental, por isso a força-tarefa dará atenção especial a esses três eixos”, afirmou.
Em algumas áreas, a atuação da força-tarefa, com os novos eixos, já começou. A Secretaria de Saúde do DF foi oficiada para que informe as providências adotadas para a desmobilização dos leitos de UTI destinados a pacientes com Covid-19. A força-tarefa acompanhará presencialmente a alocação dos equipamentos, que devem ser distribuídos aos hospitais com maior demanda. Para isso, um plano de vistoria será elaborado.
Também serão acompanhados todos os aspectos relacionados à vacina contra a doença: escolha do laboratório, compra, logística e determinação de prioridades. A força-tarefa está em contato com a Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde para garantir que o MPDFT participe ativamente do processo.
Para tratar do terceiro eixo prioritário, os leitos de UTI, o secretário adjunto de assistência à saúde, Petrus Sanchez, participou da reunião por telefone. Ele apresentou os dados mais recentes sobre o tema e informou que vagas exclusivas para pacientes com Covid-19 serão convertidas em leitos gerais, o que deve diminuir o tempo de espera dos pacientes.
Tratamento precoce
Outro tema relevante para a força-tarefa é o acesso ao tratamento precoce. A SES foi oficiada para que informe que medidas tem tomado para garantir que os pacientes com Covid-19 recebam medicação adequada. A força-tarefa requisitou informações sobre os medicamentos disponíveis, o estoque e a previsão de duração.