Covid-19: DF faz 8.338 testes e confirma média de 9 casos por dia
No caso de pacientes em investigação, a média chega a 227 a cada 24 horas, de um total de 3.642
atualizado
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Nesta semana, o Distrito Federal completou 15 dias desde que teve seu primeiro caso de coronavírus confirmado. A partir de então, os brasilienses viram o número de registros crescer exponencialmente, chegando a 146 infectados e outros 3.642 sob investigação. A contar do início da pandemia, foram feitos 8.338 testes.
Na prática, significa que a capital registra, diariamente, pelo menos, nove novos casos. A média de registros suspeitos é ainda maior: 227 por dia.
Não à toa, a média ostentada pelo DF colocou, por um período, a capital como a unidade da Federação com maior número proporcional de casos por coronavírus em relação ao tamanho de sua população.
A marca foi atingida quando a capital tinha 13 pessoas infectadas, o que ocorreu em 16 de março. Com uma população de 3 milhões, o DF apresentou taxa de contaminação de 0,43 a cada 100 mil habitantes.
Deste dia até essa segunda-feira (23/03), foram 129 novos casos de Covid-19. De todos os 146 infectados, apenas oito pacientes encontram-se internados em unidades de saúde do Distrito Federal. Os demais estão em isolamento domiciliar. A maior parte são homens: 85.
Morte investigada
Não há óbitos registrados pela doença no Distrito Federal. A morte de uma paciente de 61 anos, que estava internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), ainda está sendo investigada.
Ela deu entrada na unidade referência no tratamento da Covid-19 na última sexta-feira (20/03) e faleceu nesta segunda.
A paciente chegou a ser submetida a um exame inicial, que testou negativo para o contágio por coronavírus. Mesmo assim, médicos do Hran querem repetir a análise para descartar, de vez, a possibilidade de infecção.
“Paciente zero”
O primeiro caso da doença no DF foi confirmado pelo Ministério da Saúde em 7 de março. Trata-se de uma mulher de 52 anos, moradora do Lago Sul, que teria contraído a doença durante uma viagem à Europa que fez na companhia do marido – o segundo infectado local.
A “paciente zero” está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hran desde então. Segundo último boletim médico divulgado pela Secretaria de Saúde, o quadro da infectada é considerado gravíssimo. A advogada teve piora no estado de saúde e picos febris ao longo desse final de semana.
Ele estaria assintomático e teria recebido autorização dos médicos que o acompanham para deixar a quarentena, conforme informado por sua advogada, Cláudia Rocha Caciquinho.