Corpos de mãe e filha encontradas mortas serão periciados nesta 3ª
A previsão é de que no início da manhã desta terça-feira (21/12), os peritos criminais acessem o local onde os corpos foram encontrados
atualizado
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Os corpos da dona de casa Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, – grávida de 4 meses – e da filha dela, Tauane Rebeca da Silva, 14, passarão por perícia na manhã desta terça-feira (21/12). A decisão foi tomada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). As duas foram encontradas sem vida, no final da tarde desta segunda-feira (20/12). As vítimas tiveram os corpos cobertos por folhas, o que leva os investigadores a acreditar que trata-se de um crime.
Polícia encontra corpos de mãe e filha que estavam desaparecidas no DF
A perícia vai ser realizada nas primeiras horas desta terça-feira (21/12), por questão de segurança, o que já foi acordado com o CBMDF.
Mãe e filha estavam desaparecidas desde 9 de dezembro, quando, supostamente, saíram para um passeio em um córrego numa região de mata no Sol Nascente, cidade onde moravam. Somente no sábado (18/12) os investigadores conseguiram, pela primeira vez, ouvir uma testemunha que disse ter visto as duas descendo para o córrego. Esta foi a pista que levou os investigadores da PCDF até o local onde os corpos foram encontrados.
Veja imagens do local onde os corpos foram localizados:
“As duas estavam numa área um pouco distante, a 500 metros do local da cachoeira”, informou o delegado-chefe adjunto da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul), Vander Braga. “Nós vamos depender do laudo do IML e da perícia para poder trabalhar com a linha de investigação do crime praticado”, completou.
“Há indícios de que houve um crime, sim, não é questão de afogamento. A perícia vai ser fundamental para elucidar quem são os autores desses dois homicídios”, disse Vander.
Buscas
O CBMDF realizou buscas no local por sete dias, com apoio de mergulhadores, equipe com cães e auxílio de drones. Foram percorridos aproximadamente 6 km de distância durante a procura às margens do rio. A operação foi interrompida na última quinta-feira (16/12).
De acordo com o marido da dona de casa, o pintor Antônio Wagner Batista da Silva, 41, a última pessoa da família a ter contato com Shirlene e Tauane foi o filho caçula do casal, Lucas, 12. A criança teria contado ao pai que a irmã insistiu com a mãe para que as duas descessem até o córrego. A família morava no local havia pouco tempo e, nesse dia, Antônio estava trabalhando no Lago Norte.
A esposa teria pegado a mochila do menino, uma toalha amarela listrada, biscoitos e uma sombrinha. Depois disso, saiu para o passeio com a filha no início da tarde. Ao voltar para casa, por volta das 18h30, Antônio contou que teria encontrado o menino todo molhado e preocupado. A criança queria procurar a mãe e a irmã no córrego, mas foi surpreendida no caminho por uma chuva forte.
Investigação
Na terça-feira (14/12), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu uma nova linha de investigação sobre o caso de Shirlene e Tauane. A 23ª DP havia passado a trabalhar com a hipótese de que as duas tivessem fugido para o Piauí.