metropoles.com

Corpo de técnico em edificações morto em obra irregular é enterrado

A Polícia Civil, por meio da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), começou a ouvir testemunhas nesta segunda

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
CBMDF/Divulgação
Prédio-desaba1
1 de 1 Prédio-desaba1 - Foto: CBMDF/Divulgação

O corpo do técnico em edificações Agmar Silva, 55 anos, foi enterrado no cemitério de Taguatinga na manhã desta terça-feira (24/10). A informação é do Campo da Esperança. Ele foi resgatado por socorristas do Corpo de Bombeiros, na madrugada de segunda-feira (23), sob os escombros de uma obra irregular em Vicente Pires.

A Polícia Civil, por meio da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), começou a ouvir testemunhas nesta segunda. Um homem que diz ser dono do edifício prestou depoimento. Aos investigadores, ele contou que a obra apresentava barulhos estranhos vindos das colunas de sustentação.

Agmar, inclusive, foi ao local para verificar o problema. A equipe que estava com ele, formada por mestre de obra, engenheiro e operários, teria escutado “estalos” e correu. A vítima, entretanto, não conseguiu fugir a tempo e acabou soterrada pelos escombros.

Outros depoimentos serão prestados ao longo da semana. A polícia aguarda os laudos que serão produzido pelo Instituto de Criminalística (IC), como o de engenharia legal. O local foi interditado pela Defesa Civil, pois ainda há riscos de desabamentos.

5 imagens
O desmoronamento do prédio de seis andares ocorreu no dia 20 de outubro de 2017
A construção, segundo a Agefis, era irregular
A Defesa Civil prepara um laudo para saber o porquê do desabamento
Corpo de Agmar foi encontrado sob os escombros
1 de 5

Bombeiros resgataram o corpo de Agmar Silva na madrugada de 23 de outubro, três dias após o desabamento

CBMDF/Divulgação
2 de 5

O desmoronamento do prédio de seis andares ocorreu no dia 20 de outubro de 2017

3 de 5

A construção, segundo a Agefis, era irregular

4 de 5

A Defesa Civil prepara um laudo para saber o porquê do desabamento

CBMDF/Divulgação
5 de 5

Corpo de Agmar foi encontrado sob os escombros

Reprodução/TV Globo

Os responsáveis pela empresa precisam “escorar” a edificação e apresentar laudo de segurança com testes específicos. Não há um prazo definido, mas esperamos resolver o mais rápido possível. Até porque temos ido todos os dias verificar as providências tomadas”, disse o subsecretário da Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra.

Embargo
O prédio de seis andares que desabou e matou Agmar Silva, na sexta (20), tinha três notificações para cessar as obras. A primeira, aplicada há 10 meses, era de R$ 4 mil. As outras somavam R$ 8 mil e R$ 16 mil. Elas dobravam a cada vez que a construtora era comunicada da irregularidade.

Havia ainda autos de embargo, interdição e intimação demolitória. Mas nada disso serviu para a interrupção do empreendimento localizado na Colônia Agrícola Samambaia, Chácara 149, Lote 2, atrás do Taguaparque.

A vítima era um dos sócios da empreiteira responsável pela obra: Agmar e Lissandra Arquitetura e Construção. A companhia não tinha registro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF).

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?