Rapaz encontrado em prédio abandonado do Lago Sul foi assassinado
Bombeiros foram acionados, localizaram o cadáver por volta das 8h20 desta segunda (11) e acionaram a perícia
atualizado
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Um homem de aproximadamente 22 anos foi encontrado morto, na manhã desta segunda-feira (11/6), em um prédio abandonado na QI 9 do Lago Sul, ao lado do Supermercado Oba. A vítima tem um corte na cabeça. O caso é investigado como homicídio.
Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), militares do Corpo de Bombeiros foram acionados, localizaram o cadáver por volta das 8h20 e chamaram a perícia.
A vítima, de acordo com parentes que foram ao local, é Wendel Gusmão Silva. Mas a polícia não confirmou o nome, pois o rapaz estava sem os documentos.Havia muito sangue próximo ao corpo. A tia do jovem Waldicélia Alves Gusmão, 51, esteve no lugar pela manhã. Segundo a mulher, Wendel teria completado a maioridade recentemente, mas não soube precisar a idade. Vivia em situação de rua há cerca de um ano e seria traficante de drogas.
No domingo (10), conforme Waldicélia relatou, ela conversou com o rapaz. Wendel falou sobre desafetos querendo matá-lo. “Acredito que foi acerto de contas. Ele estava envolvido com coisa errada. Muito triste”, disse a tia.
Os investigadores da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) já têm um suspeito do crime. De acordo com testemunhas, houve uma discussão entre esse homem e a vítima por uma possível disputa de vagas em estacionamento – ambos trabalhavam como guardadores de carros na região.
Uma moradora da área, sob condição de anonimato, confirmou que Wendel e outros jovens vigiavam veículos nas redondezas. “Já tinha visto esse rapaz no estacionamento do comércio. Nunca praticaram nenhum caso de violência contra os moradores”, declarou.
Os guardadores viviam no prédio abandonado. “Mas nem sempre estavam aí”, destacou a moradora. Funcionária de um mercado na QI 9, localizado em frente ao recinto, também relatou que a vítima era conhecida na região. “Guardador de carros. Eles discutiam entre si, mas ainda não havíamos presenciado nenhuma violência. Não tratavam mal os clientes”, assinalou.
Em comunicado encaminhado à redação, Léa Santos Praça disse que é uma das proprietárias do prédio, que não está abandonado, e sim desocupado. “O imóvel se encontra aos cuidados de uma empresa de segurança”, ressaltou.