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Emocionados, amigos se despedem de Arlon em Brasília

Família não precisou vir buscar o corpo e soube da morte por meio de uma rádio de Rio Branco do Sul

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Velório de Arlon 2
1 de 1 Velório de Arlon 2 - Foto: Mirelle Pinheiro/Metrópoles

O corpo de Arlon Fernando da Silva, estudante da Universidade de Brasília (UnB), de 29 anos, morto a facadas no coração de Brasília na noite de quinta-feira (7/12), seguiu ao meio-dia deste sábado (9) para Rio Branco do Sul, no Paraná, onde a família mora.

Antes, amigos, professores e colegas se despediram do estudante em uma cerimônia, que começou às 10h, no Centro Ecumênico 2 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.

Colegas, professores e amigos ficaram muito emocionados durante a cerimônia. Eles leram um poema em homenagem ao rapaz. E colaram fotos na porta da capela dos momentos que viveram com Arlon na capital do país.

Artur Castelo Branco estudava com Arlon na UnB. “Como ele não tinha parentes aqui em Brasília, nos tornamos a família dele. Era uma pessoa muito gentil, sensível e reservada”, disse.

Ele costumava sair com o amigo para pedalar aos fins de semana. “A gente andava no Parque da Cidade. Seu meio de transporte era a bicicleta. Já fiz esse percurso com ele ao voltar da faculdade. Às vezes, mudávamos de rota, mas pelo Eixo Monumental era mais prático”, ressaltou.

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Amigos se despediram dele em Brasília
Arlon Fernando era paranaense
Arlon em reunião com a reitoria da UnB
A vítima era querida por colegas da universidade
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Arlon morreu aos 29 anos

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Amigos se despediram dele em Brasília

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Arlon Fernando era paranaense

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Arlon em reunião com a reitoria da UnB

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A vítima era querida por colegas da universidade

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Por volta das 20h de 7/12/2017, o doutorando em física seguia de bicicleta pela ciclovia do Eixo Monumental, quando foi abordado por um bandido

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O suspeito, segundo informações de policiais, queria levar a bicicleta e esfaqueou o ciclista

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Os golpes profundos acertaram a região da axila do jovem

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Local exato do assassinato

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O professor Jorlânio era o orientador de Arlon Fernando

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Clima de comoção no Instituto de Física da UnB

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Os amigos contaram que Arlon era muito carinhoso. Quando sabia que alguém estava fazendo aniversário, passava na padaria, comprava bolo e refrigerante, levava para a UnB e chamava todo mundo para comemorar.

Os pais da vítima souberam da tragédia após uma amiga do estudante de Brasília anunciar o caso, tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), em uma rádio da cidade.

Segundo pessoas próximas ao físico, ele era extrovertido, mas pouco comentava sobre a família. Gatos, bandas de heavy-metal, conversas sobre economia e bicicleta estavam entre seus assuntos frequentes. “Estamos inconformados“, resume o professor Jorlânio Francisco Félix, orientador de Arlon na UnB.

 

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