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Coronel preso pede a Moraes autorização para ministrar curso on-line

Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de operações da PMDF, está em liberdade provisório com proibição de acessar redes sociais

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Coronel Jorge Eduardo Naime limpa lágrimas na CPI
1 de 1 Coronel Jorge Eduardo Naime limpa lágrimas na CPI - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma autorização para acessar o YouTube a fim de ministrar um curso. O oficial é réu em inquérito relacionado aos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro e está em liberdade provisória. Uma das medidas cautelares é a proibição de não acessar as redes sociais.

No pedido, a defesa de Naime afirma que ele tem interesse em ministrar um curso sobre gestão eficiente para empresas de vigilância. O YouTube seria utilizado para upload das aulas.

“Nesse sentido, se faz necessário o esclarecimento se a plataforma em questão estaria ou não englobada na proibição elencada. Caso este excelentíssimo ministro entenda que a proibição abrangeria a plataforma youtube, aproveita da presente petição para desde já apresentar pedido de autorização para ministrar o curso”, escreveu a defesa de Naime.

O pedido foi direcionado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que trata dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Sobre o curso

De acordo com as descrições da defesa de Naime, o curso em questão “não possui viés político ou qualquer tipo de relação com os fatos aqui apurados”.

O objetivo das aulas seria “auxiliar gestores de empresas de vigilância a entender e operar eficientemente dentro do sistema de gestão da Polícia Federal, garantindo conformidade e evitando multas e cassações de licenças”.

O pedido foi feito nesta quarta-feira (10/7) e ainda não foi analisado por Moraes.

Liberdade

Toda a cúpula da PM ré pelo 8 de Janeiro responde em liberdade provisória. Neste momento, o processo dos sete policiais militares denunciados pela PGR está na fase de diligências para coleta de provas. Em seguida, têm início as alegações finais e, posteriormente, a sentença.

 

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