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Coronel autuado por estupro de jovem em motel perderá cargo na PMDF

Edilson Martins da Silva responde pelo crime de estupro em liberdade. Atualmente, ele está em uma clínica psiquiátrica

atualizado

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Michael Melo/ Metrópoles
QG da PMDF
1 de 1 QG da PMDF - Foto: Michael Melo/ Metrópoles

coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Edilson Martins da Silva, 47 anos, flagrado em um motel de Taguatinga com um jovem de 21 anos, no sábado (9/4), será exonerado do cargo que ocupa na corporação. Atualmente, o oficial é diretor de Planejamento e Gestão de Contratos do Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal, no Comando-Geral da PMDF. O processo está em trâmite administrativo.

Segundo a PM, Edilson foi transferido do hospital particular onde estava, na Asa Norte, para uma clínica psiquiátrica. Até então, ele estava internado em uma unidade de terapia-intensiva (UTI). Conforme o Metrópoles revelou, o PM não permaneceu recolhido no Núcleo de Custódia da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) após ser autuado por estupro. O policial alegou mal-estar e foi encaminhado para a unidade de saúde.

O coronel responde pelo estupro em liberdade. Ele deve usar uma tornozeleira eletrônica por 90 dias. O jovem, que efetuou tiros dentro do motel para fugir da situação, também ganhou liberdade provisória sob a mesma condição.

Rapaz ameaçado por coronel em motel: “Apontava a arma na minha cabeça”

O caso

Segundo o jovem, o coronel o abordou na rua e, desde que entrou no carro do PM, o rapaz sentiu que algo estava errado.

Em sua primeira entrevista em vídeo, cedida ao Metrópoles, o rapaz falou que teme pela vida e pela segurança da família.

Ele lembrou que, após ser abordado pelo policial, precisou adotar medidas para tentar sobreviver à situação. Ameaçado com uma arma, o garoto narrou que foi coagido a comprar e consumir drogas, como cocaína, junto com o militar.

“Incialmente, ele ofereceu uma carona. Depois, passou a dizer que tinha sido agredido e que ia matar a pessoa que fez isso com ele. Logo em seguida, pegou a arma na casa dele, começou a ameaçar e passar a mão na minha virilha. Tentei fugir, pedi ajuda, mas ele estava completamente desequilibrado. Disse que era coronel da PM e que não ia deixar barato. Entendi que, para sobreviver, eu teria que cooperar. Fazer o que ele queria”, disse.

Confira a entrevista exclusiva:

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