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Coronavírus: taxa de crescimento no DF é a 2ª mais baixa do país

Há nove dias, DF tem a menor taxa de alastramento do vírus no Brasil

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Higienização da Rodoviária Interestadual contra o coronavírus
1 de 1 Higienização da Rodoviária Interestadual contra o coronavírus - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O avanço do coronavírus no Distrito Federal está desacelerando e se distanciando da taxa média do Brasil. A última vez que a capital teve aumento maior que o nacional foi em 29 de março. Desde então, a confirmação de novos infectados está diminuindo em Brasília e ficando mais intensa no resto do país.

Na comparação entre todas as UFs, o DF tem o segundo menor crescimento de novos casos, ficando atrás apenas do Acre. No estado do Norte, a média de aumento para os últimos três dias foi de 2,83%, enquanto na capital federal o valor ficou em 3,32%.

Para chegar a essa conclusão, o (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, comparou a taxa média de crescimento dos casos confirmados entre 21 de março e 9 de abril. Os dados utilizados foram divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde e compilados pelo Brasil.Io, projeto que promove o acesso a informações públicas.

Para fazer o levantamento, utilizou-se a média de três dias para diminuir o impacto de volatilidades diárias. Por exemplo: o crescimento do dia 4 de abril é a soma do valor de 4, 3 e 2 de abril, dividido por três. Esse cálculo foi escolhido porque o fim de semana tende a ter menos confirmações, devido aos laboratórios não funcionarem a pleno vapor.

Como fica claro no gráfico abaixo, a última vez que a capital federal teve uma taxa média maior que a do Brasil foi em 29 de março. Nesse dia, o crescimento de casos no DF aumentou 14,13% e no país, 12,28%. Desde então, o número de infectados em Brasília caiu para 2,81% e no país subiu para 15,4%.

Enquanto o DF está no menor número desde 21 de março, o mesmo não pode ser dito do resto do país. A taxa registrada em 9 de abril é a maior desde 3 de abril.

Os estados com o maior avanço médio são Maranhão (34,14%), Rondônia (27,87%) e Pernambuco (27,67%). São Paulo, que concentra o valor mais alto de infectados, teve uma taxa de 8,51% nos últimos três dias terminados em 7 de abril. Já no Rio de Janeiro, segundo estado em quantidade de casos, o crescimento foi de 10,74%.

O Distrito Federal também não é mais a região com o maior número de casos por 100 mil habitantes. Fortaleza (43,9), São Paulo (40,4) e Manaus (28,1) passaram na frente da capital (16,9).

O gráfico abaixo permite fazer a comparação entre a média de novos casos de qualquer UF com o Brasil. Digite a sigla dos estado escolhido na caixa designada: 

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