Coronavírus: Saúde do DF não vai suspender grandes eventos
Pelo menos por enquanto, secretário de Saúde afirma que tudo está sob controle. Ele foi à CLDF para falar sobre plano do governo
atualizado
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O secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto (foto em destaque), compareceu à Câmara Legislativa (CLDF) para explicar aos deputados distritais como o governo está preparado para enfrentar o novo coronavírus. De acordo com o chefe da pasta, a capital do país não tem motivos para se preocupar com a doença. Nem preocupações encontradas em outros locais, por enquanto, são encontradas aqui.
“Ainda não há recomendação para evitar grandes eventos. Temos insumos suficientes e não há problemas com estoque”, afirmou o secretário a parlamentares. Ele confirmou que há dois dois casos positivos de Covid-19 no DF — o Ministério da Saúde ainda não considerou, oficialmente, o marido da mulher de 52 anos que está internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
“Recebemos três deputados mediante denúncias e eles conferiram nosso plano de contingência. Não há irregularidades ou falta de atendimentos”, afirmou Okumoto, citando a visita feita por três distritais ao Hran, na manhã desta quarta-feira. “O Ministério da Saúde fez informativos e o GDF também fará para que as pessoas não tenham preocupação em demasia”, disse o secretário.
Quem acompanhou Okumoto foi o secretário-adjunto de Saúde, Ricardo Tavares. Ele confirmou as palavras do chefe, dizendo que existe um plano de contingenciamento elogiado pelo Ministério da Saúde. E que a pasta acompanha cinco pessoas que tiveram contato com o casal testado positivo para o Covid-19.
“Não há falta de material. As pessoas que estão em contato direto com a paciente internada recebem todo o material necessário”, explicou Tavares. “Cada local utiliza de acordo com a necessidade. O material existe e está sendo usado por quem necessita do cuidado de biossegurança”, assegurou.
O secretário-adjunto também explicou como está sendo feita a recepção de viajantes que chegam a Brasília de fora do país. De acordo com ele, essas pessoas não estão sendo paradas ou proibidas de entrarem. Apenas aqueles que apresentarem sintomas durante o voo são retiradas para uma área isolada, onde são feitos os exames.
“Nós não podemos fazer barreira sanitária. Pode ser que uma hora se precise fazer, mas, por ora, não”, afirmou Tavares.