Coronavírus: professores do DF seguirão decreto, dizem sindicatos
Determinação foi publicada em edição extra do Diário Oficial do DF nesta quarta-feira (11/03)
atualizado
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Após o Governo do Distrito Federal (GDF) publicar decreto suspendendo aulas por cinco dias, o diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro) Samuel Fernandes afirmou que os docentes da rede pública seguirão recomendação do Executivo local e não irão lecionar durante o período.
“O governo deve ter informações da gravidade e do aumento de casos para ter tomado essa decisão na noite de hoje [11/03].Com o decreto, as aulas estarão suspensas”, afirmou Fernandes.
O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe/DF), Àlvaro Domingues, diz ter se surpreendido com informação e tratou de fazer um mutirão para avisar o máximo de instituições possíveis. “O governador, com toda sua responsabilidade do cargo, deve ter se embasado para tomar uma decisão dessa magnitude”.
Segundo ele, a principal preocupação era conseguir repassar a orientação para as 568 centros de ensino privados existentes no DF. Ele também demonstrou preocupação sobre os impactos do decreto em famílias que não têm com quem deixar os filhos durante o horário de expediente.
“Vai ser preciso bom-senso do governo em fiscalizar, porque os colégios não vão ministrar aulas, mas não podem se recusar a receber estudantes de pais que não têm outra alternativa fora a escola”.
De acordo com o documento assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) e publicado em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF), as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus, no âmbito do Distrito Federal, são as seguintes:
- Eventos, de qualquer natureza, que exijam licença do Poder Público, com público superior a cem pessoas;
- Atividades educacionais em todas as escolas, universidades e faculdades, das redes de ensino pública e privada;
- A minuta estabelece ainda que bares e restaurantes deverão observar na organização de suas mesas a distância mínima de dois metros entre elas.