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Coronavírus: grupo usa impressora 3D para fazer máscaras no DF

O projeto Brasília Maior que o Covid-19 doou mais de 400 equipamentos a unidades de saúde da capital

atualizado

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Um médico residente do Hospital Universitário de Brasília (HUB), com a ajuda de voluntários, começou uma iniciativa de apoio aos profissionais da saúde da capital federal que estão no combate ao  novo coronavírus. O projeto Brasília Maior que o Covid-19 fabrica máscaras especiais de proteção com tecnologia 3D e as distribui gratuitamente a hospitais do DF.

Pedro Henrique de Morais (foto em destaque), 34 anos, foi o idealizador do projeto. Segundo o estudante, a iniciativa ganhou diversos adeptos e colaboradores. Foram entregues mais de 400 máscaras em diversas unidades de saúde. Tudo de forma gratuita.

“Eu percebi que o processo para compra e a logística dos materiais necessários para combater a doença demoravam para ser feitos. Com isso, começou a faltar materiais para os profissionais”, lembra Pedro.

“Depois disso, eu fui pesquisar sobre como produzir as máscaras. Eu me juntei a profissionais de uma startup e produzimos o equipamento por meio de uma impressora 3D”, explicou o médico. Não são aquelas máscaras de papel ou pano, mas com materiais específicos.

Pedro destacou que a iniciativa Brasília maior que o Covid-19 ganhou diversos adeptos e colaboradores. Com isso, foram entregues mais de 400 máscaras em diversos hospitais do DF. A produção aumenta a cada dia, e a expectativa do grupo é de que sejam levadas cerca de duas mil unidades aos hospitais brasilienses.

“Já pensamos em produzir novos equipamentos além da máscaras. Por exemplo, peças de ventiladores mecânicos. Como a demanda é alta, temos o objetivo de entregar duas mil máscaras aos hospitais”, completou. No caso dos ventiladores, é preciso que as autoridades deem autorização para que sejam fabricados.

O projeto precisa de ajuda para se manter. Por isso, o grupo criou uma vaquinha on-line, que pode ser acessada pelo link, e uma conta em um banco, para que a verba arrecadada custeie a produção. No geral, cada máscara sairá por R$ 16, além do valor desembolsado para comprar os equipamentos.

As doações também podem ser feitas pela seguinte conta de Thiago Yuji Hirano (Banco do Brasil, Agência 4594-2 e conta corrente 207783-3)

Confira a lista com alguns hospitais que já foram ajudados:

  • Hospital Regional da Asa Norte (Hran): 51 unidades
  • Hospital de Base: 41 unidades
  • Hospital Regional de Taguatinga (HRT): 19 unidades
  •  Hospital Regional de Samambaia: 15 unidades
  •  Samu: 37 unidades
  •  Hospital da Criança: 10 unidades
  •  Clínica Santa Lúcia Norte: 20 unidades
  •  Clínica Santa Lúcia Gama: 20 unidades

Confira a explicação sobre o funcionamento do projeto:

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