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Coronavírus: “Curva está estabilizada no DF”, diz Ibaneis

Segundo governador, DF tomou as medidas necessárias para superar a crise e também está atento à recuperação da economia local

atualizado

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Myke Sena/Especial para o Metrópoles
Ibaneis Rocha (MDB)
1 de 1 Ibaneis Rocha (MDB) - Foto: Myke Sena/Especial para o Metrópoles

A curva de contaminação do novo coronavírus no Distrito Federal está achatada e controlada, segundo o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Para o chefe do Executivo local, mesmo assim, o momento ainda é de “muita dificuldade”.

“Nós estamos com a nossa curva extremamente estabilizada e achatada, exatamente pela competência de todos os profissionais que têm nos ajudado”, disse Ibaneis, durante lançamento de pesquisa para tratamento de pacientes de coronavírus com o plasma de pessoas recuperadas.

Resumidamente, a curva achatada significa que o volume de novos casos da doença não ameaça o funcionamento dos sistemas de saúde pública e privado.

“Estamos trabalhando para que todo mundo possa sair de cabeça erguida. Lembrando que nós vamos ter que recuperar não só a Saúde, mas a Economia do DF, para que aqueles mais carentes não continuem passando pela dificuldade que vêm passando”, disse, na manhã desta quarta-feira (29/04).

“Nós precisamos ter fé de que as coisas vão melhorar realmente”, pontuou Ibaneis. Na avaliação do governador, Brasília tem sido um exemplo para o Brasil na condução da crise.

Segundo o chefe do Executivo local, o número de mortes no DF é baixo em relação ao volume de testes. “Hoje temos que chorar a morte de mais de 5 mil brasileiros, por conta da Covid. Mas no âmbito do DF, o percentual é muito baixo em relação à quantidade de testes”, argumentou.

Até o momento, 28 pessoas morreram após terem sido infectadas por coronavírus no Distrito Federal. Os dados mais recentes do GDF, divulgados no começo da tarde desta quarta, apontam que a capital do país tem 1.438 contaminados; 36 estão internados em unidades de terapia intensiva (UTIs). Do total, 791 pacientes já se recuperaram da doença.

Pesquisa valiosa

O projeto com uso de plasma foi lançado em live transmitida pelas redes sociais do Governo do DF (GDF). O estudo terá participação da Secretaria de Saúde, da Fundação Hemocentro de Brasília e da Universidade de Brasília (UnB). Pessoas curadas interessadas em contribuir com a pesquisa podem fazer cadastro na página do Hemocentro: http://www.fhb.df.gov.br.

Para o governador, o estudo será de grande valia também para outras regiões onde a doença avança violentamente, como São Paulo e Manaus.

Nesse caso, o candidato deve satisfazer os requisitos, participar de entrevista, para eventuais esclarecimentos, e preencher formulário de consentimento.

Por outro lado, o paciente com Covid-19 participará do tratamento com plasma apenas se houver consentimento formalizado de participação da pesquisa, seja do próprio, seja de familiares.

Anvisa

Segundo o diretor-presidente do Hemocentro, Osnei Okumoto, outros estados estão fazendo testes com plasma para tratamento de Covid-19. O procedimento tem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Pode ser que não seja 100% efetivo, mas é uma grande ajuda”, assinalou.

De acordo com Okumoto, a técnica é segura. O secretário de Saúde, Francisco Araújo, destacou que, além das ações na linha de frente na batalha contra a pandemia, a pasta também investe em pesquisas para combater o vírus.

 

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