Coronavírus: BRB amplia programa Supera-DF para R$ 1,5 bilhão
A linha de crédito especial foi anunciada em 15 de março, com condições especiais para clientes pessoas físicas e jurídicas do banco
atualizado
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O Banco de Brasília (BRB) ampliou o programa Supera-DF, iniciativa que oferece aos clientes, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, soluções para minimizar os impactos econômicos provocados pela crise do novo coronavírus. No total, será disponibilizado R$ 1,5 bilhão.
O valor teve aumento de R$ 500 milhões em relação ao previsto inicialmente, menos de um mês após o lançamento do programa, em 15 de março.
O Supera-DF já movimentou mais de R$ 1,1 bilhão, entre novas operações para empresas de todo o setor produtivo e repactuação, por até 90 dias, do pagamento de diferentes linhas de crédito.
“A demanda tem sido grande e o BRB, como banco oficial do DF, trabalha, com foco total, para colaborar com as empresas e as pessoas de Brasília nesse difícil momento que todos estamos enfrentando”, afirma o presidente da instituição, Paulo Henrique Costa.
O BRB incluiu a suspensão, por três meses, do pagamento das parcelas na modalidade crédito consignado. Também estão contemplados no programa a repactuação de crédito imobiliário e outros produtos de crédito pessoal.
Em relação à repactuação das dívidas, o banco até o momento atendeu mais de 11 mil clientes pessoas físicas e movimentou R$ 521 milhões. O volume ainda não contempla os que possuem crédito consignado, uma vez que a suspensão terá início a partir de maio, referente à folha de pagamento de abril.
Na modalidade PJ, foram contempladas 377 empresas com a repactuação, no valor de R$ 162 milhões. A liberação de novos recursos para pessoas jurídicas ultrapassou R$ 427 milhões.
No total, 1.952 empresas procuraram o BRB para acessar as linhas de crédito do Supera-DF, sendo que 1.302 não eram clientes do banco. Foram abertas 714 contas e aprovados 679 limites de crédito.
Supera-DF
A linha de crédito especial foi lançada pela instituição financeira em um momento no qual pequenos, médios e grandes empresários falam em prejuízos e demissões provocados pelo fechamento do comércio para conter a disseminação do novo coronavírus na capital.