“Coração aliviado”, diz mãe após condenação de assassino de chef de cozinha
Bruno Sales de Melo e Silva foi condenado a 12 de prisão por homicídio qualificado por motivo fútil após espancar Ricardo Menezes Silva
atualizado
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Célia Maria Alves, 65, mãe do chef de cozinha Ricardo Menezes Silva (foto em destaque), espancado até a morte, aos 40 anos, acompanhou o julgamento do assassino do filho, na tarde desta quinta-feira (15/9), no Tribunal do Júri do Guará. Bruno Sales de Melo e Silva, 30, foi condenado a 12 de prisão por homicídio qualificado por motivo fútil. O crime teria sido motivado por causa de um celular que Bruno achava que havia sido furtado. O aparelho foi encontrado momentos depois, no mesmo lugar onde ele havia deixado.
“Acompanhei, sim, [o julgamento] e ele pegou a condenação de 12 anos. Já saiu daqui algemado, graças a Deus. A gente está com o coração aliviado. Meu filho não vai voltar, mas está nas mãos de Deus. A Justiça foi feita e estamos satisfeitos”, declarou.
Bruno estava preso desde 6 de novembro do ano passado, data do crime. Ele confessou ser o autor e acabou detido em flagrante. O caso gerou revolta entre os familiares e conhecidos da vítima, que era colega do autor do homicídio. A defesa irá recorrer da decisão.
Relembre o caso
Segundo uma testemunha, Bruno alegou que alguém havia furtado o aparelho celular dele e que ninguém sairia dali até que o smartphone aparecesse. Ricardo teria ficado ofendido, dando início à discussão. Os dois saíram do quiosque e começaram a brigar. Veja momento da discussão:
Ricardo foi atingido com um soco no rosto e caiu no chão. Mesmo desacordado, o chef de cozinha continuou sendo agredido, recebendo quatro chutes na cabeça. A testemunha relatou à polícia que o primeiro chute atingiu o pescoço de Ricardo.
Após a confusão, seguranças da feira encontraram o celular do agressor no lugar em que ele havia urinado, poucos minutos antes. Provavelmente, já embriagado, teria esquecido o aparelho naquele local.