metropoles.com

Contrato com associação que administra 4 hospitais de campanha no DF acaba nesta 4ª

Secretaria de Saúde se comprometeu a pagar dívida de R$ 13 milhões para garantir a regularização dos salários atrasados dos trabalhadores

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Breno Esaki/Agência Saúde
Hospital de Campanha no Centro Médico da PMDF
1 de 1 Hospital de Campanha no Centro Médico da PMDF - Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

O contrato da Secretaria de Saúde do DF com a gestora de quatro hospitais de campanha acaba nesta quarta-feira (30/6). A Associação Saúde em Movimento (ASM) administra as unidades da Polícia Militar, Base, Santa Maria e Ceilândia.

O caso foi parar no Ministério Público do Trabalho (MPT), uma vez que os salários dos trabalhadores dessas unidades estão atrasados. Os funcionários temem ficar sem emprego, sem salários e sem os direitos da rescisão com o encerramento das atividades.

Em audiência realizada nesta terça-feira (29), a Secretaria de Saúde se comprometeu a pagar R$ 13 milhões à ASM, valor referente aos serviços prestados desde maio até sexta-feira (2/7). O montante garantirá a quitação dos salários atrasados de trabalhadores até a mesma data.

Para que a população não fique desassistida, o GDF informou ter iniciado o processo de contratação da nova empresa para administrar as unidades, que fornecem cerca de 100 leitos de UTIs  Covid-19.

“O processo de nova contratação, com dispensa de licitação, já está em análise. Existindo a concorrência e possibilidade de recursos, vamos contratar mais cerca de 30 leitos de UTI, 20 leitos de suporte ventilatório pulmonar e 40 leitos enfermaria”, informou o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto.

Os preços dos leitos ainda não estão definidos. Por isso, não é possível prever o montante dos contratos. Os preços variam de acordo com a contratação. Os leitos de suporte ventilatório contratados recentemente pela pasta, por exemplo, custam R$ 3,6 mil a diária. Os leitos de UTI custam um pouco mais e o leito de enfermaria está em torno de R$ 800 a diária.

Informe

A ASM enviou comunicado a seus funcionários, colaboradores médicos, fisioterapeutas e odontólogos. A empresa disse que os trabalhadores estão liberados de suas atividades a partir de 1º de julho, com o encerramento do contrato.

A associação garantiu que as rescisões trabalhistas serão processadas e os atrasos, pagos.

Em audiência conduzida pelo procurador Joaquim Rodrigues Nascimento, no MPT-DF, nesta terça, o secretário adjunto em Gestão de Saúde, da Secretaria de Saúde, Artur Felipe Siqueira de Brito, garantiu que realizará o pagamento de cerca de R$ 13 milhões à Associação Saúde em Movimento.

Segundo o secretário adjunto, “o atraso no pagamento da fatura de maio de 2021 decorreu de auditoria ainda em andamento em relação a todo o contrato de prestação de serviços e seus aditivos”.

Com o recebimento do valor devido, a associação se comprometeu a fazer o repasse aos trabalhadores no dia útil subsequente.

A ASM também vai encaminhar à Secretaria de Saúde a fatura de junho, mês em que se encerra o contrato de prestação de serviço da terceirizada com o Governo do Distrito Federal.

A Secretaria de Saúde e a ASM devem peticionar nos autos do Inquérito Civil conduzido pelo MPT os respectivos comprovantes, no prazo de 48 horas do pagamento realizado.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?