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Contra lockdown, manifestantes vão à casa do governador Ibaneis

PMDF fechou a pista que dá acesso à casa onde o emedebista mora. Mesmo assim, protesto continuou a pé

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
Protesto em frente à casa de Ibaneis Rocha contra lockdown
1 de 1 Protesto em frente à casa de Ibaneis Rocha contra lockdown - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

No primeiro dia de lockdown no DF, manifestantes foram até a casa do governador Ibaneis Rocha (MDB) para protestar contra o fechamento de estabelecimentos comerciais e escolas. O GDF publicou, nos últimos dias, decretos com medidas de restrição ao comércio e a atividades sociais, para evitar o aumento dos números da Covid-19 na cidade.

Na manhã deste domingo (28/2), levantamento da Secretaria de Saúde aponta que há 76 pacientes em estado grave à espera de UTIs.

Veja vídeo do protesto:

A manifestação começou antes das 11h, horário marcado pelos organizadores. Carros com dezenas de participantes chegavam ao estacionamento do Gilberto Salomão buzinando e exibindo frases como “Ibaneis, paga minhas contas”.

Por volta de meio-dia, a pista em frente à residência de Ibaneis ficou lotada de manifestantes, como mostram as fotos e os vídeos feitos pela equipe de reportagem do Metrópoles.

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A PMDF fechou a entrada para a rua do governador Ibaneis Rocha
Dezenas de pessoas, inclusive políticos, estiveram no protesto
Manifestantes alternaram o Hino Nacional e gritos contra o lockdown
Segundo os manifestantes, protesto era contra o lockdown
PMDF cuidou da segurança no local
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Manifestantes levaram cartazes contra o lockdown no DF

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A PMDF fechou a entrada para a rua do governador Ibaneis Rocha

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Dezenas de pessoas, inclusive políticos, estiveram no protesto

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Manifestantes alternaram o Hino Nacional e gritos contra o lockdown

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Segundo os manifestantes, protesto era contra o lockdown

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PMDF cuidou da segurança no local

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Um dos pedidos dos manifestantes era que as aulas presenciais continuasse

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Protesto continuou com uma carreata

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Manifestantes saíram do Lago Sul e percorreram a área central de Brasília

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Carreata reuniu cerca de 90 carros

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A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) fechou a rua principal que dá acesso à Chácara 85 da QI 5. Assim, impediu que os veículos chegassem muito próximo à casa do governador. Mesmo assim, os manifestantes desceram dos carros e se aglomeraram a poucos metros do local, alternando o Hino Nacional com gritos de protesto contra o lockdown.

Escolas

Segundo os participantes, a economia do Distrito Federal não aguenta outro fechamento drástico.

A administradora Priscila Martins, 30 anos, foi com a família. Ela é contra o fechamento dos colégios. “As escolas estão se adaptando muito bem, não teve um caso de Covid na sala do meu filho desde que voltaram as aulas”, defende. Por enquanto, somente as instituições privadas haviam retornado ao sistema presencial.

Priscila entende que o maior problema são as aglomerações e não o retorno às aulas presenciais. “Temos visto muita gente em bares e não é assim que deve ser”, comenta.

Isa Leal, 75, é dona de uma loja de doces e também demonstrou sua insatisfação com o fechamento do comércio: “Não somos iguais aos servidores públicos, que podem ficar em casa trabalhando. Estou aqui por todos que precisam sair de casa para o serviço”.

Parlamentares que participavam da manifestação, como as deputadas federais brasilienses Bia Kicis (PSL) e Paula Belmonte (Cidadania), tentavam entrar na casa do governador para conversar com ele.

Já passava das 13h quando os manifestantes deixaram o local. Então, os protestos continuaram em uma carreata que saiu do Gilberto Salomão com destino ao Setor Bancário Norte. Cerca de 90 carros seguiam um carro de som proferindo palavras de ordem.

Uma viatura da PM acompanhava o movimento que ocupa a faixa da direita da pista, sem maiores complicações para o trânsito.

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) postou vídeo imagens da manifestação contra o lockdown no DF. “Agora em frente à casa do governador do Distrito Federal. Queremos trabalhar”, escreveu Bolsonaro. Na gravação, os manifestantes repetiram a frase: “Queremos trabalhar”.

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