metropoles.com

Conselho quer afastar vigilante e PM suspeitos de agredir idoso

Também será cobrado da direção do Hospital Regional do Paranoá tratamento ao homem e à esposa dele, que faz acompanhamento psiquiátrico

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
WhatsApp/Reprodução
ardineiro desempregado Joel Pereira de Souza, 63 anos
1 de 1 ardineiro desempregado Joel Pereira de Souza, 63 anos - Foto: WhatsApp/Reprodução

Em reunião extraordinária na tarde desta terça-feira (20/12), o Conselho Regional de Saúde do Paranoá encaminhou uma recomendação para que o vigilante e o policial militar acusados de agredir um idoso sejam afastados de suas funções. O caso ocorreu no Hospital Regional do Paranoá, na última sexta-feira (16). Segundo Joel Pereira de Sousa, 63 anos, ele foi espancado ao tentar desamarrar a esposa, que estava imobilizada por sofrer distúrbios psiquiátricos.

“Nós estamos preparando toda a documentação e vamos encaminhar o pedido à direção do hospital, à corregedoria da PM e ao Ministério Público. Queremos o afastamento desses profissionais até que as investigações sejam concluídas”, contou ao Metrópoles João Gomes Pereira, presidente do conselho.

Na reunião, também ficou definido que será solicitado à direção do Hospital Regional do Paranoá que forneça todo o tratamento médico necessário ao idoso e à esposa dele, Tita Pereira de Jesus, 50. A mulher faz acompanhamento psiquiátrico na unidade de saúde.

A agressão
Joel diz que, por volta das 6h30 da última sexta-feira (16), foi ao hospital para visitar a esposa, internada para tratamento psiquiátrico. Ao ver a mulher amarrada e tentar ajudá-la, foi levado ao banheiro e sofreu agressões por cerca de 15 minutos.

“Eles me levaram para o banheiro. O vigilante me trancou com o policial, que jogou spray de pimenta nos meus olhos, me deu socos e chutes. Estou machucado por dentro e por fora. Sinto muita dor. Na hora, fiquei tonto e não tive reação”, conta Joel Pereira. Ele acrescenta que, depois das agressões, foi carregado para fora do hospital.

Versão da PM
A Polícia Militar diz que Joel Pereira teria entrado no local portando uma faca e bastante nervoso, e que por esse motivo foi utilizado o gás de pimenta e ele precisou ser imobilizado. Segundo a corporação, foi feito uso progressivo da força para conter o idoso, que depois foi retirado do hospital.

A PM acrescenta que o policial e três vigilantes, não um, teriam precisado usar força física para desarmar o homem. De acordo com o militar envolvido no caso, Joel foi conduzido ao banheiro apenas para que pudesse lavar os olhos, e as portas ficaram abertas durante o procedimento.

O caso está sendo apurado pela PM para saber se houve excesso por parte do policial.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?