Conselho de Pastores vai insistir na “reabertura segura” das igrejas no DF
De acordo com Copev-DF, líderes evangélicos foram pegos de surpresa com a decisão da Justiça Federal de adiar funcionamento de templos
atualizado
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Representante das igrejas evangélicas, o Conselho de Pastores do DF (Copev-df) afirmou, nesta sexta-feira (15/05) que insistirá dentro das instâncias administrativas do Governo do Distrito Federal (GDF) na retomada gradual das atividades religiosas nos próximos dias.
A declaração é resposta à decisão da decisão da juíza Kátia Balbino de Carvalho, da 3ª Vara Federal Cívil do DF, liberando o funcionamento do comércio de acordo com uma escala estabelecida por ela. De acordo com a determinação, as igrejas só poderão reabrir 45 dias após que as primeiras atividades sejam retomadas, o que deve acontecer na próxima segunda-feira (18/05).
De acordo com o presidente da entidade, Josimar Francisco da Silva, da Igreja Assembleia de Deus, os religiosos foram pegos de surpresa pela nova decisão, que ocorreu no mesmo dia em que o conselho ingressou com um novo pedido para a retomada das atividades nos templos locais.
Nas novas investidas, o líder religioso afirmou à coluna que tentará sensibilizar as autoridades sobre a necessidade urgente de funcionamento das igrejas, por ser um dos segmentos essenciais.
Serviço essencial
“Por sermos um serviço essencial, as famílias estão batendo em nossas portas, com problemas sociais e psicossomáticos. Como não atender as pessoas pedindo oração, aconselhamento, por conta de brigas, desgastes familiares, tudo o que você imaginar? Isso tudo está virando uma bola de neve muito grande”, explicou Josimar.
Segundo ele, uma nova rodada de negociações deve ser estabelecida nos próximos dias com o Governo do Distrito Federal (GDF) para que os templos do DF se adequem às medidas de segurança estabelecidas como forma de controlar a proliferação do novo coronavírus.
“A gente está insistindo nessa retomada, mesmo que seja de forma devagar, para que possamos voltar a dar atendimento a essas pessoas. A luta está muito grande”, finalizou.