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Conhecida na cena eletrônica, DJ brasiliense Dai Monteiro morre aos 34 anos

Jovem não resistiu às complicações de um câncer no colo do útero e faleceu no sábado (02/05)

atualizado

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Dai Monteiro
1 de 1 Dai Monteiro - Foto: Divulgação

A DJ e publicitária brasiliense Dai Monteiro faleceu nesse sábado (02/05), aos 34 anos. Ela não resistiu a complicações de um câncer no colo do útero. Muito conhecida na cena de música eletrônica, a jovem enfrentava a doença, descoberta em estágio avançado, desde o fim de 2018.

“Há alguns meses, ela teve problemas nos rins, precisando ser internada. Nesse momento, descobriu que havia novos tumores. Ela chegou a fazer outra quimioterapia, porém, sua saúde ficou muito debilitada. Por fim, descobriu-se que ela estava com uma metástase das grandes e com uma série de complicações no intestino e estômago, sem conseguir comer, passando muito mal. Os médicos viram que seria impossível, dado o estado extremamente debilitado em que ela se encontrava, prosseguir com mais quimio ou radioterapia”, conta o amigo Tarcisio Boquady ao Metrópoles.

O velório acontece neste domingo (03/05), às 13h30, no Cemitério Campo da Esperança. Por medidas de segurança por conta da Covid-19, serão autorizadas apenas 10 pessoas por vez na capela de número 2.

Homenagens

Nas redes sociais, dezenas de postagens relembraram o jeito alegre e positivo com o qual Dai encarava a vida. “Uma mulher guerreira, uma amiga querida, com o senso de humor apuradíssimo”, publicou, no Instagram, o DJ João Komka. “Que ela continue brilhando muito onde estiver”, escreveu a DJ Vivi Seixas.

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Fico pensativo tentando absorver a notícia que a Dai se foi. Por um lado triste por ver uma mulher cheia de vida, no auge de seus 34 anos, ser consumida por uma doença tão devastadora. Em um dia se ter a "notícia" de que se estava curada, e meses depois saber que havia tido metástase. As últimas semanas dela foram muito sofridas, tanto fisicamente como psicologicamente, pois os médicos já haviam lhe dito que nenhum tratamento clinico era possível mais. E mesmo sabendo disso, ela procurava tratamentos alternativos pois no fundo o que ela mais queria era viver. O que me alivia, no entanto, é que ela ao final de tudo parou de sofrer. E nos deixa no dia 2 de maio de 2020, com a lembrança de uma mulher guerreira, uma amiga querida, com o senso de humor apuradíssimo, mostrando que a vida passa para todos, para uns mais rapidamente, e para outros quando menos se espera. Fica a lição de que devemos agradecer a cada dia vivido, a saúde que temos, e aproveitar da melhor maneira possível ao lado de quem amamos. Desejo a você, Daianne, que vá em paz, seja para onde for, e saiba que deixará saudades e a lembrança da pessoa incrível que foi neste plano. Esteja em paz. Nós te amamos. Foto @sarahmfotografia

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Corrente do bem

Em fevereiro do ano passado, a DJ Dai Monteiro mobilizou uma corrente do bem inédita no Distrito Federal. Mais de 14 coletivos de música eletrônica de Brasília se reuniram para realizar a festa #DaiAnotherDay – A união pela cura, evento que teve os lucros revertidos para seu tratamento.

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