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Conheça três crianças com deficiência à espera de adoção no DF

Vara de Infância e da Juventude busca famílias para crianças e adolescentes fora do perfil comumente desejado pelas famílias

atualizado

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Divulgação/TJDFT
criança em cama
1 de 1 criança em cama - Foto: Divulgação/TJDFT

Em busca de um lar, Tomas Lucas, Giovanny e João Miguel são crianças alegres, ativas e cheias de qualidades para uma família que deseja doar amor e cuidado. Os três meninos possuem problemas de saúde, mas isso não os impede de despender a fofura e o sorriso no rosto, que é possível encontrar ao conhecer os garotinhos. Tomas tem apenas dois aninhos, enquanto Giovanny está com três e João, quatro.

Apesar de estarem na primeira infância, período da vida mais procurado para adoção, os três têm encontrado dificuldades para achar uma nova família. Pensando em facilitar o acolhimento dessas crianças, a Vara de Infância e da Juventude do DF (VIJ-DF) retomou o programa “Em Busca de um Lar”.

O programa da VIJ busca sensibilizar a sociedade para a adoção de crianças e adolescentes fora do perfil comumente desejado pelas famílias que buscam adoção: crianças com problemas de saúde ou deficiências, mais velhas e que tenham irmãos. Atualmente, a capital do país tem 556 famílias cadastradas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA). Por outro lado, 150 crianças e adolescentes esperam um lar em Brasília.

“Mais de 80% dos requerentes procura abaixo de 5 anos de idade, filhos únicos e saudáveis, enquanto a maioria das nossas crianças está na infância tardia, tem irmãos ou algum problema de saúde”, explicou a supervisora substituta da Seção de Colocação em Família Substituta da VIJ-DF, Rosivony de Oliveira. ” Para crianças acima de 10 anos, não temos mais famílias no cadastro, por isso existe essa necessidade para que a gente consiga acolher essas crianças”, afirmou.

Tomas Lucas tem dois anos de idade e nasceu com hidranencefalia. O garotinho adora um colo, ama receber atenção e a sua comida favorita é o chocolate.

criança em carrinho
Tomas Lucas tem 2 anos de idade

Já Giovanny está com três aninhos. Ele nasceu com uma paralisia central, mas gosta de brincar, sempre está sorrindo e se escuta música, já fica todo dançante e animado.

criança em cama
Ele tem 3 anos

João Miguel tem quatro anos, nasceu com mielomeningocele e hidrocefalia. O mais velho da lista gosta mesmo é de estar na companhia de pessoas afetuosas. Ele adora escutar historinha e, claro, como toda criança de sua idade, brincar.

criança em cama
Ele nasceu com mielomeningocele e hidrocefalia

Os três são as estrelas da segunda edição do “Em Busca de um Lar”.

Conheça mais dos pequenos:

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A criança tem 4 anos
João, 4 aninhos, nasceu com mielomeningocele e hidrocefalia
Este é Geovanny, 3 anos
Ele tem 3 anos
Giovanny nasceu com uma paralisia central
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Conheça João Miguel

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A criança tem 4 anos

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João, 4 aninhos, nasceu com mielomeningocele e hidrocefalia

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Este é Geovanny, 3 anos

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Ele tem 3 anos

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Giovanny nasceu com uma paralisia central

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Tomas Lucas tem 2 anos de idade

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Ele nasceu com hidranencefalia

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Tomas gosta muito de colo, de atenção e de chocolate

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Sobre o programa

O “Em Busca de um Lar” foi lançado no final de 2018 e conseguiu a adoção de dois irmãos e uma adolescente. No total, haviam seis crianças e adolescentes na primeira parte do projeto. “Pra gente foi um sucesso, conseguimos um lar para 50% das crianças que participaram”, comemorou Rosivony. Segundo ela, a Vara de Infância e da Juventude já planeja a próxima edição do projeto, dessa vez com cerca de 10 adolescentes. Para a terceira etapa, as crianças e jovens terão acompanhamento específico para a ação.

“O Instituto Acolher e a área técnica da vara estão montando workshops e acompanhamento psicológico para os próximos participantes”, afirmou a supervisora. A ideia é que a terceira edição do “Em Busca de um Lar” seja lançada em janeiro de 2022. “A marca maior do projeto foi a possibilidade de dar uma voz e uma cara pra essas crianças e adolescentes. Elas mesmas podem sensibilizar as pessoas”, ponderou a servidora da VIJ.

Para Rosivony, a ação se diferencia da busca ativa porque engloba a sociedade como um todo, e não apenas os pais cadastrados no SNA e em grupos direcionados, o que permite que mais pessoas sejam alcançadas. “As pessoas têm medo que as crianças maiores tenham personalidade formada e não vão conseguir se adequar à família, mas temos muitos casos de sucesso. Os adolescentes tem sede de ter uma família, muitas vezes dão mais certo que as crianças”, contou. Rosivony garante que a única coisa importante ter disponibilidade afetiva.

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